Meus
"dois centavos" sobre o magic competitivo e alguns conceitos do jogo
que eu meio que reavaliei baseado nas experiências do final de semana.
1º. Os
formatos de Magic se encontram em um estado onde não há espaço pra erro, o que
eu acho muito positivo, uma vez que isso premia quem realmente treina e se
informa. Vou retomar este ponto mais a frente.
2º. Jogar sem
se sentir pressionado pode ser a diferença entre um X-0 ou X-2 drop. Ex. Assim que eu montei o deck do
sábado, no selado, eu comentei com Jota, Guilherme e Willians que eu tinha um
deck de 5-2 na mão, com os highlights sendo 2 elfos e 1 promo preta. Isso não
quer dizer que eu ia jogar de qualquer jeito, mas sim que eu ia fazer o
possível ao meu alcance pra ter um resultado positivo, mas ciente que talvez
não fosse possível 'extrair leite de pedra'. Nessa postura percebi que eu
consegui me preocupar muito mais com cada partida individualmente e a sua respectiva
textura, ao invés de ter a mente invadida por pensamentos do tipo "pow PTQ
é complicado, tem que ser X-0.. pressão pressão!". Vou fazer o possível
pra levar isso pros próximos campeonatos. Claro que o sonho era abrir uma pool
insana, mas no final do dia eu percebi que uma linha de jogo ou duas, em
momentos errados, foram os responsáveis pelo meu. Vou definir aqui pool
insana, só pra galera que acompanha o formato ter ideia: Soul vermelha, Doom
Engine, Ajani, Chandra, 1 Cone, 2 Lightning Strike. Fraquinho né? Essa é uma
pool real de um dos competidores que fechou 6-1 no evento. :D
3º. Por mais
que eu tenha evoluído no jogo, ainda existe espaço para evolução e aspectos a
serem melhorados. Quem me conhece diretamente por causa desse joguinho sabe que
eu sou extremamente crítico com relação ao meu gameplay e faço sempre questão
de dizer "eu que errei" ou, as vezes pior, o clássico "acho que
errei". Desse fds eu saio com uma sensação diferente. Tenho 2 erros em
mente do sábado, que aconteceram nas partidas de win-and-in, mas tenho muitos
jogos bons e linhas de jogo que fizeram com que eu saísse orgulhoso da minha
evolução. Pretendo fazer isso nos próximos torneios, evitar ao máximo pequenos
erros e evoluir, mas me orgulhar de situações em que eu joguei, como diria meu
amigo Pablo, "o fino do magic".
Retomando ao 1º ponto. Segue os dois top 8 do final de semana em Porto Alegre:
PTQ – L1xo, bolov0, Rastaf, Jaudy, Davi e outros 3 que não lembro o nome, depois edito quando eu achar a lista.
WMCQ – bolov0, Rastaf, Enzo, Cassatti, Obama, Shooter, Perez e Potz.
Como vocês podem ver, mais uma vez temos jogadores batendo Top 8 nos dois dias de torneio e, mais uma vez, temos um top 8 absurdamente pesado no WMCQ, com 8 nomes conhecidos e resultados bons nas suas carreiras no Magic. Isso reforça o ponto de que, apesar do jogo ter um fator sorte atribuído, tal fator é muito menos definidor do que pintam por aí. Temos uma galerinha boa no Brasil que ta sempre chegando no topo e levando as vagas, mas é visível que isso não se dá pelo fato de que eles tem mais sorte que outros, mas sim que eles fazem o seu papel, conhecem seu deck e como ele se comporta contra o ambiente, acompanham os principais torneios e imaginam como será o metagame do evento, fazendo os ajustes necessários na lista.. E o fator principal, que ta ali presente, mas geralmente não nos damos conta.. A maioria dos players erra demais. Não os do topo, mas a grande massa presente no evento. E como citado anteriormente, o formato atual não permite tais erros, não sei se pela sinergia dos decks, ou pelo raw power mesmo das cartas. Resultado? Uma sequencia de PTQS e WMCQs com as figurinhas carimbadas sempre chegando e mandando bem. Pense nisso quando for se planejar para jogar um evento de nível alto, faça o possível para estar do lado da ponte, junto com a galera que se beneficia dos erros e esta realmente preparada pra subir ao pódio.
Acabou que o final de semana em Porto Alegre foi um baita, apesar dos resultados não serem os esperados e não termos voltado com um campeão no carro. Dá uma desanimada perder 2 win-and-ins? sim, gostaria muito de ter podido draftar no top 8, principalmente pq é um formato que eu treinei bastante no mol e tenho uma boa noção, mas vai que rola ir pra São José dos Campos e fechar a season bem.
Agradecimentos pra galerinha que botou a cara pra viajar. Jota, Gui e Jucemar, além do Willians que voltou pro jogo agora e botou a cara e pegou o buzão da madrugada pro evento. Baita parceiros de viagem, com certeza parte fundamental pra tornar o fds tão positivo quanto foi.
E claro.. o maior agradecimento de todos pro amor da minha vida, minha esposa Thaís, que me apoiou durante todo o final de semana e também na preparação pro evento, com mensagens positivas e o desejo de sorte e sucesso. Te amo.
Agora é continuar jogando e buscando melhorar, fazer o possível pra se classificar pro PTQ no novo formato que ainda é uma incógnita, por assim dizer. Pegar pesado agora pra poder tirar vantagem de um 2015 com 4 GPs, com incríveis 2 GPs no Brasil. Vamo que vamo, o grind não para.
Parabéns L1x0, pelo PTQ! Vai tocar o terror no Hawaii E Washington.
Parabéns bolov0, pelo WMCQ! Vai tocar o terror no Hawaii E França.
Até.
Retomando ao 1º ponto. Segue os dois top 8 do final de semana em Porto Alegre:
PTQ – L1xo, bolov0, Rastaf, Jaudy, Davi e outros 3 que não lembro o nome, depois edito quando eu achar a lista.
WMCQ – bolov0, Rastaf, Enzo, Cassatti, Obama, Shooter, Perez e Potz.
Como vocês podem ver, mais uma vez temos jogadores batendo Top 8 nos dois dias de torneio e, mais uma vez, temos um top 8 absurdamente pesado no WMCQ, com 8 nomes conhecidos e resultados bons nas suas carreiras no Magic. Isso reforça o ponto de que, apesar do jogo ter um fator sorte atribuído, tal fator é muito menos definidor do que pintam por aí. Temos uma galerinha boa no Brasil que ta sempre chegando no topo e levando as vagas, mas é visível que isso não se dá pelo fato de que eles tem mais sorte que outros, mas sim que eles fazem o seu papel, conhecem seu deck e como ele se comporta contra o ambiente, acompanham os principais torneios e imaginam como será o metagame do evento, fazendo os ajustes necessários na lista.. E o fator principal, que ta ali presente, mas geralmente não nos damos conta.. A maioria dos players erra demais. Não os do topo, mas a grande massa presente no evento. E como citado anteriormente, o formato atual não permite tais erros, não sei se pela sinergia dos decks, ou pelo raw power mesmo das cartas. Resultado? Uma sequencia de PTQS e WMCQs com as figurinhas carimbadas sempre chegando e mandando bem. Pense nisso quando for se planejar para jogar um evento de nível alto, faça o possível para estar do lado da ponte, junto com a galera que se beneficia dos erros e esta realmente preparada pra subir ao pódio.
Acabou que o final de semana em Porto Alegre foi um baita, apesar dos resultados não serem os esperados e não termos voltado com um campeão no carro. Dá uma desanimada perder 2 win-and-ins? sim, gostaria muito de ter podido draftar no top 8, principalmente pq é um formato que eu treinei bastante no mol e tenho uma boa noção, mas vai que rola ir pra São José dos Campos e fechar a season bem.
Agradecimentos pra galerinha que botou a cara pra viajar. Jota, Gui e Jucemar, além do Willians que voltou pro jogo agora e botou a cara e pegou o buzão da madrugada pro evento. Baita parceiros de viagem, com certeza parte fundamental pra tornar o fds tão positivo quanto foi.
E claro.. o maior agradecimento de todos pro amor da minha vida, minha esposa Thaís, que me apoiou durante todo o final de semana e também na preparação pro evento, com mensagens positivas e o desejo de sorte e sucesso. Te amo.
Agora é continuar jogando e buscando melhorar, fazer o possível pra se classificar pro PTQ no novo formato que ainda é uma incógnita, por assim dizer. Pegar pesado agora pra poder tirar vantagem de um 2015 com 4 GPs, com incríveis 2 GPs no Brasil. Vamo que vamo, o grind não para.
Parabéns L1x0, pelo PTQ! Vai tocar o terror no Hawaii E Washington.
Parabéns bolov0, pelo WMCQ! Vai tocar o terror no Hawaii E França.
Até.