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quinta-feira, 27 de março de 2014

Limited Options - Introdução aos drafts BNG-THS-THS



Já podemos dizer que o draft de Born-Theros-Theros não é mais novidade pra ninguém e que muito já pode ser dito sobre o formato. Evitando simplesmente replicar o que é visto nos sites gringos, vou resumir, inicialmente, aquilo que já foi constatado por inúmeros escritores conhecidos e pros, incluindo algumas conclusões nossas como time, a respeito das cores:

- Verde é a cor mais ‘deep’. Alimenta 3 drafters sem dificuldades e tem uma abundância de comuns top nos packs de Theros. Em BNG o verde não decepciona, onde cartas como Swordwise Centaur, Nyxborn Wolf, Snake of the Golden Grove e Pheres-band Tromper se fazem sempre presente. (As 4 estão colocadas em ordem de qualidade na minha opinião [Bruno], o Tiago prefere o Pheres-band Tromper a Snake of the Golden Grove). Lembrando que BNG é smallset, ou seja, as comuns tendem a “repetir” muito mais do que em Theros.

-
Preto é underdrafted. Talvez seja conseqüência de o pessoal lutar muito pelo branco e, por conseqüência, preferir as cores de suporte do mesmo (U,G,R). Entendo que BNG não traz muitos incentivos para se colocar no Black, eu mesmo acabo nessa cor 1 a cada 5 drafts, mas o reward por fazê-lo pode ser gigante. Além da oportunidade de removal de qualidade, o que é escasso no formato, se chega em Theros com 1 ou 2 players na cor e normalmente um deles é alguém que pickou White/Green e eventualmente caiu no Wb ou Gb. Gray Merchant pick 4~5 é uma realidade no formato atual, fique ligado nisso na hora de botar Asphyxiate VS algo na balança. Lembrando que o preto tem uma das melhores incomuns de theros a fortíssima Keepsake Gorgon.

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Vermelho melhorou, mas ainda é a pior cor. A qualidade média das cartas vermelhas melhorou com Born, mas infelizmente a cor ainda tem dificuldades de sair simplesmente do suporte. Isso faz com que cartas como Fall of the Hammer precisem ser reavalidas em termos de first pick, não que a mesma deixe de ser excelente. Vermelho é suporte de uma das cores mais disputadas (branco) e se faz presente no arquétipo “RW 13 lands” by Gerard Fabiano. UR e GR são vistos volta e meia na final do draft, mas precisam que muita coisa dê certo para se tornarem decks fortes, o que faz com que muitos players fujam da combinação.

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Azul não é mais tão forte e deep. Calma, azul continua como uma das melhores cores do formato e eu posso dizer que é a minha cor favorita. O azul não é mais tão forte no sentido de que com 3 packs de Theros conseguíamos múltiplos Voyage’s End e Griptides, agora a briga por essas cartas é maior. Ari Lax recentemente citou que o ‘bounce’ não é mais tão importante quanto era, o que eu humildemente discordo, acredito que a quantidade dos mesmos no pod é menor, mas só isso. O pack de Born oferece boas cartas pro azul, mas poucos incentivos para first pick, salvo exceções como Aerie Worshippers. Sudden Storm e Retraction Helix são duas das melhores comuns azuis, players conhecidos como Gerrard Fabiano e Frank Karsten chegam até a considerar Retraction Helix como first pick, mas na minha opinião o pack tem que ser muito fraco pra dar first pick num bounce spell defensivo, mesmo que ele ative heroic/inspired. O azul em Born está repleto de picks medianos, o que resulta em mais players escolhendo a cor como suporte, aumentando o número de players dividindo a cor, o que vale a pena se levar em consideração. Uma carta que inicialmente recebeu grande hype foi o Arquétipo azul, mas com o passar das primeiras semanas evidenciou-se que a carta não é tão forte quanto o esperado. Um dos motivos para tanto, se dá no fato de BNG ser o primeiro pack e não o último, uma vez que claramente a melhor casa para o Arquétipo é no UG, mas os bichos grandes do UG que definem o deck só vem efetivamente com Theros. Isso, somado ao fato de se encontrar na curva 6, tiraram a carta de um dos picks azuis mais desejados para um pick bem razoável. Não culparia ninguém de tentar forçar um UG que objetivasse fechar o jogo com o Arquétipo da Imaginação, mas realmente tem muita coisa que é pick mais alto que o mesmo em BNG.

-
Branco é horrível. Não não, brincadeira. Eu gostaria de ter o poder de influenciar players em massa e diminuir um pouco a guerra que ocorre pelo branco no formato atual, afinal.. a cor é DEFINITIVAMENTE a melhor do formato. Heroic é uma realidade e o formato tende a ser mais agressivo do que era com 3THS. Isso somado ao poder de cartas como Akroan Skyguard e Wingsteed Rider + a falta de removal, faz com que draftar o branco agressivamente seja uma boa opção. Traveling Philosophers estão sendo pickados mais alto do que nunca e o seu parente Oreskos Sun Guide já é considerada uma das melhores comuns de Born. Sim, toda essa parte positiva resulta no branco sendo overdrafted, tornando a estratégia ‘fugir do branco’ como algo viável. O próprio Tiago Santos, um dos membros do time que escreveu este artigo comigo, comentou recentemente: “não pego branco. to passando até Ornitarca, só pego se for Brimaz”. É claro que é brincadeira, Ornitarca é idiota demais, dificilmente não vai ser seu first pick, mas digamos que decisões como Vanguardof Brimaz VS Swordwise Centaur devem ser influenciadas pela ideia de que o pessoal realmente ta indo pro draft armado pronto pra lutar pelo branco.

Nota:
Durante a construção deste artigo tivemos o GP Vienna, onde o campeão do draft do Top 8 foi o ÚNICO que draftou branco na mesa, ficando assim com um deck absurdo e passando o carro no player nº 1 do mundo, Jeremy Dezani, na final. Esse efeito pode ser conseqüência da mesma constatação que fizemos no parágrafo anterior, só que resultando em efeito contrário. Se a maioria segue a ideia de fugir do branco, podemos chegar a situações onde draftar o branco volta a ser algo regular, situação semelhante aos jogos de gato-e-rato de metagame dos formatos construídos.

Essas são constatações básicas sobre as cinco cores, o mínimo que você precisa saber se for se aventurar
nos PTQs Selado dessa temporada e se quiser chegar com algo sólido em mente para o draft do Top 8.

Pra finalizar, algumas interações que aparecem bastante e valem a pena ser citadas, uma vez que muitas passam despercebidas pelos players:

1 – Usar a habilidade do Leonin Snarecaster como forma de proteger alguma criatura sua de
Asphyxiate. Situações onde existe deathtouch do outro lado da mesa, você não pode ainda bater com o seu voltron mas tem esta opção para garantir q um top deck de Asphyxiate não mudaria o destino do game.

2 – Interações de untap com
Retraction Helix. (Kiora’s Follower, Savage Surge, Hipocampo, Triton Tactics, etc). A habilidade fica na criatura até o final do turno, então vale lembrar que somada com estas cartas você cria sua “mini sea god’s revenge”. Lembrete! Retraction Helix dá bounce em nonlands, ou seja, torna o combate para os seus oponentes bem mais complicado uma vez que eles podem perder um bestow no meio do combate, etc.


3 – Usar a habilidade do Deepwater Hypnotist
em conjunto com LastBreath, eliminando criaturas bem maiores. Mesmo vale pra Lost in a Labyrinth, mesmo que essa última opção não valha a pena, já que você vai gastar 2 cartas pra lidar com 1, mas é bom estar ciente.

4 – A carta Floodtide Serpent não somente interage bem com encantamentos de cantrip (Stratus Walk, Nylea’s Presence e Fate Foretold), como também interage bem com criaturas bestow, permitindo que você jogue a criatura cedo e eventualmente volte pra mão ao decorrer do jogo, podendo voltá-la “agraciando”.

Obs: Eu montei um UG outro dia e fiquei em dúvida entre
Floodtide Serpent ou Snake of the Golden Grove como 23ª carta. Eu tinha 1 Stratus Walk e 1 Fate Foretold no deck, o que fez eu escolher a Snake, considerando maior upside, etc. Erro meu ao não perceber que não somente eu teria situações onde eu poderia jogar minhas 2 NimbusNaiad no turno 3 sem problemas, como eu também tiraria grande proveito da minha Raised by Wolves. Eu venci um jogo apertado com Raised by Wolves na Snake.. se fosse na Serpente eu teria criado um exército de lobos, o que realmente fez com que eu me arrependesse da escolha feita ao fechar o deck.

9 entre 10 usariam

5 –
Stratus Walk pode ser usado em criaturas do oponente e ainda assim vc consegue tirar algum valor disso, seja impossibilitando a mesma de bloquear as criaturas do chão, como interagindo com Bow of Nylea e Shredding Winds. Dar asa pro Sedge Scorpion pode ser algo bem interessante, dependendo da situação.

6 – Como citado pelo Hall of Famer Frank Karsten
(você pode ler o artigo aqui), Griptide melhora muito se em resposta a Burnished Hart ou o trigger da ordeal verde, funcionando efevitamente como um hard removal.

Existem muitas outras interações importantes. Se esquecemos de alguma que é comum, sintam-se a vontade pra comentar! Com certeza Theros tem muitos detalhes a serem percebidos ainda.

Espero que tenham gostado da leitura e que ela seja útil. Em breve retornaremos com mais material do limited de Theros, que não é importante somente pelos PTQs, como também pelo GP São Paulo, que logo chegará.

Infelizmente nós concluímos esse artigo numa semana em que perdemos nada mais do que TRÊS drafts pra Cromantícora, ficam algumas screenshots como lembrança.


Enemies living the dream:



 
Cromantícora turno 4


Abraço e até a próxima!
-Bruno

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segunda-feira, 24 de março de 2014

[ENTREVISTA] Mateus Dos Anjos – Conheça a trajetória do FNM Hero até o seu Top 8 do Gp Buenos Aires!

Dos dias 14 a 16 de Março tivemos o Grand Prix Buenos Aires, o primeiro GP da América Latina em 2014. Como não é novidade pra ninguém, os brazucas representaram e botaram 3 no top 8 do evento. Entre eles o conhecido e aclamado Paulo Vitor Damo da Rosa, Hall of Famer e um dos maiores nomes do jogo, Philipe Monsalve, que se sagrou campeão (parabéns!) e o amplamente conhecido Mateus dos Anjos, famoso principalmente pelo seu canal no youtube onde faz reports semanais de suas experiências nos FNM que joga! Acompanhem a entrevista com o grande FNM Hero e vejam o que ele tem a falar sobre a sua preparação para o GP e sua visão do Magic no geral!

 


MTG Factory: Mateus, conte-nos um pouco sobre você!

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: Olá, meu nome é Mateus Andrade dos Anjos, tenho 23 anos, moro em Canoas e sou mais conhecido pelo pessoal do Magic como Torto. Sou estudante de Realização Audiovisual na Unisinos e de Ciências Sociais na UFRGS. Gosto de Magic, cerveja, batata e estudar.

MTG Factory: Há quanto tempo joga Magic e como foi seu início no competitivo?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: Comecei a jogar Magic quando tinha 8 anos, graças a um amigo que fiz durante a primeira comunhão. E foi assim que eu fui introduzido ao sacrifício de criaturas, conjuração de feitiços e devoção a deuses pagãos. Minha DCI foi criada em 2006, que foi a época em que eu descobri a Jambô, os Pre-Releases e os FNM. Eu só fui querer jogar pra ganhar mesmo em 2008, quando acidentalmente me vi em um top16 de PTQ. Eu me veria fazendo meu primeiro top8 no PTQ seguinte, com um baralho mais competitivo, mesmo que mais por sorte do que habilidade.

MTG Factory: Como surgiu a ideia do FNM Hero? (Série de reports de FNM que você pode acompanhar aqui)

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: O conceito original foi criado por Jonathan Medina, para o site legitmtg.com, eu gostei muito da ideia e quis tentar também. Um dos motivos pelo qual eu comecei foi pra tentar desmistificar os FNM. Qualquer torneio competitivo tem esse estigma de que só é possível ganhar com baralhos competitivos completos, o que seria um investimento muito grande pra jogar um torneio semi-casual, e eu queria ajudar a quebrar isso.

MTG Factory: O quanto a experiência do FNM Hero tem te ajudado e com relação ao que?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: O FNMHero me deu um motivo para não poder faltar os Fridays! (Risos) Falando sério, acredito que estar em contato constante com o jogo é essencial para o bom resultado. Sei que existem exceções, mas para mim sempre foi assim. É jogando e acompanhando o fluxo semanal que realmente entendemos o metagame.
Fora isso, foi graças a criar o canal no YouTube e editar vídeos para ele que comecei a faculdade de Realização Audiovisual, e por isso estou cada vez mais em divida com o Magic. Existem poucas coisas melhor do que estudar algo que se goste.
 
MTG Factory: Você costuma ler artigos dos principais sites/blogs especializados em Magic? Se sim, Quais?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: Eu já fui do tipo que só conseguia dormir depois de ver todos os artigos da ChannelFireball, StarCityGames, TCGPlayer e do próprio site da Wizards. Hoje em dia entro pra conferir os assuntos umas 2 ou 3 vezes por semana na SCG e na CF. Eu mantive o costume de sempre ler os artigos do PV, porque os dele sempre valem a pena.

MTG Factory: Na sua opinião, precisamos de mais fontes de conteúdo como o FNM Hero no Brasil? Tem espaço pra isso na comunidade de Magic?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: Acho que a comunidade em geral precisa de conteúdos que ajudem a transição do casual para o competitivo. Começar a jogar campeonatos, mesmo que só FNMs, pode ser extremamente caro se não estivermos instruídos para isso. Acredito que esse é um publico que ainda não foi devidamente atingido, o que me soa estranho já que é uma excelente porta de entrada para os jogadores buscarem os artigos de estratégia mais avançadas que encontramos por aí. Falando um pouco mais especificamente do Brasil: nós temos ótimos jogadores capazes de produzir conteúdo de qualidade as vezes superior aos sites gringos. Se não houvesse a barreira da língua poderíamos ter uma escola muito boa de produtores de conteúdo para toda a América Latina.

MTG Factory: Que conselhos tem pra dar pra galera que quer disputar um GP e conseguir um resultado assim positivo como o seu?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: O resultado vem como consequência do trabalho. É preciso ter sorte para ir bem em um GP, mas é preciso estar jogando bem para capitalizarmos quando tivermos sorte.
Então é isso: jogue sempre que puder, não tenha medo de tentar novas alternativas e escute os jogadores que você acredita que sejam melhor que você. (O Shooter está sempre certo)

MTG Factory: Como foi sua preparação para o GP Buenos Aires?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: A minha preparação começou com os treinos para o PTQ, onde eu joguei de Mono Black. O Sandoiche veio para POA e ficou na minha casa, e juntos chegamos a varias conclusões sobre o formato. Depois do PTQ a única certeza que tinha era de que não jogaria mais de Mono Black.
Com o inicio do semestre letivo os treinos foram escanteados, e substituídos por discussões teóricas com o Guilherme “Indio” Barcelos e o Matheus Akio “Sandoiche”. (Por discussão teórica entenda “eles me convencendo a não jogar de Maze’s End”)
No final deixei a lista pra ser organizada na quinta-feira em Buenos Aires e fiz algumas alterações depois de jogar um GPT na sexta. Eu já sabia o que eu queria na lista (3 Hibridization e 3 Bident) e o que eu não queria (Nykthos), e depois de jogar um GPT percebi que a Sphinx fazia mais sentido MD do que a Domestication.

MTG Factory: Qual foi o match mais complicado durante o GP e pq?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: Tem esse jogo que todo mundo que me viu depois do GP já ouviu:

É o terceiro jogo da sétima rodada e estamos jogando para lockar o day2. Meu oponente está no play de Jund Monsters.
Ele: Temple of Malice
Eu: Ilha
 

Ele: Floresta, Caryatid
Eu: Ilha, Frostburn Weird
 

Ele: Stomping Ground, Polukranos
Eu: Ilha, Nightveil Spectre
 

Ele: Temple of Abandon, Reaper of the Wilds e atacou com Polukranos
Eu: Mutavault, Frostburn Weird e ataquei com Espectro

Ele: Mistcutter Hidra (x=4), Atacou com tudo. Eu dei Cyclonic no Polukranos e fui a 7
Eu: Ilha, Judge’s Familiar (do topo!) + Master of Waves e ataquei com tudo.
 

Ele: Montanha (que só pode ter sido a draw dele), Mizzium Mortars no Frostburn (só pra me mostrar que tinha na mão rs) + Polukranos
Eu: Ataquei com tudo e ele recolheu!

Agora você imagina uma corujinha abençoada.

MTG Factory: Passado o campeonato, mudaria algo na lista ou na sua preparação?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: Enquanto escrevo isso não houve alteração alguma no metagame desde o GP, então eu usaria as mesmas 75. Se alguma coisa mudou foi que o Jund ficou em maior evidencia ainda, e foi ele o principal motivo de eu ter jogado de Mono U. Na preparação eu só mudaria o fato de eu não ter jogado nenhum jogo contra burn, o que me fez ser pego de surpresa quando um Spark Trooper entrou na mesa. No final das contas não fez diferença já que o match é bastante favorável e eu só perdi 1 game contra os dois burns que peguei, que foi quando tomei 3 Spark Trooper.


MTG Factory: O que você achou da crítica do Sam Black a sua lista?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: Quando o precursor do deck critica a tua lista tu sabe que tá fazendo algo certo! rs
A critica que ele fez é a mesma que todo mundo que olha a lista pela primeira vez faz: porque infernos tem essa Sphinx horrorosa no deck?
A grande sacada da Sphinx é que ela é um coringa MD, ela não é ruim contra nada. Seja não tomando Mortars e bloqueando Stormbreath, ou se protegendo e mantendo a Thassa ativa, ou entrando na mesa no turno seguinte ao do Supreme Verdict, ela é uma carta forte em todos os matchs esperados. O extremo oposto do Domestication, que é ou blowout ou uma carta morta.

Além disso, mais importante do que o que o Sam Black disse, tem que ver as sábias palavras do LSV:
Mateus Dos Anjos used a spell slot on a Prognostic Sphinx. I don't know if it's good, but it sure seems sweet.




MTG Factory: Quais seus próximos objetivos no Magic?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: Eu quero MUITO voltar a jogar um Pro Tour. Esse é um objetivo que voltou com tudo pra minha lista de prioridades depois do GP. Eu quero ganhar mais do que nunca!

MTG Factory: Se pudesse dar um conselho pra galera que está começando no competitivo agora e jogando seus primeiros PTQs, qual seria?

Mateus “FNM Hero” dos Anjos: Entrem do canal TortoMTG do YouTube e acompanhem o FNMHero! Rs

Tem algumas coisas que valem ser frisadas, eu acho:

O resultado é consequência do esforço, mas o esforço não subentende o resultado. Vai com calma que tua hora vai chegar.
Sempre que a gente perde outra pessoa ganha. Não deixa a tua frustração desmerecer uma pessoa que pode ter se esforçado bastante pra chegar ali.
Joguem muito. Procure jogar e/ou ouvir pessoas que jogam melhor do que você, é uma das maneiras mais fáceis de evoluir.

E aqui se encerrou nossa entrevista com o grandioso FNM Hero, que não só tem inspirado muitos jogadores com os seus vídeos semanais, como alcançou um excelente resultado pra sua carreira no Magic, abrindo com nada mais nada menos do que 12-0 em um dos maiores GPs da história da América Latina. Pra quem se interessar, aqui tem a lista do deck que o Mateus usou.

Mateus “Torto” dos “FNM Hero” Anjos, obrigado pela sua entrevista. Esperamos ver mais resultados positivos seus no cenário competitivo!



-Bruno