Olá jovens, eu sou o Almirante Denófrio, pra quem me conhece deve ser uma surpresa ver meu nome relacionado a um blog com a intenção de levar informação sobre Magic a qualquer lugar, afinal de contas eu sou aquele cara que joga o round 3 com as crianças de 10 anos naquela mesa do fundo, que termina quase todo torneio 1-x. Vocês devem estar se perguntando então o porquê desse artigo (exceto aqueles que tenham feito CCAA + 4ª série reforçada, que já devem ter deduzido pelo título), esse artigo tem o objetivo de apresentar a caminhada de um jogador de Magic medíocre aos pináculos do conhecimento de um platinum pro player (mentira, meu objetivo eh participar de um pro tour só, pra dar um beijo no kibler e ser expulso por correr pelado no meio de um deck tech).
Eu gostaria de explicar como eu cheguei até essa decisão, então senta que lá vem história...
Era uma noite chuvosa de 1988, tá bom, vamos pular essa parte.
Eu como muitos dos que estão lendo esse artigo agora, já joguei World of Warcraft, League of Legends, Futebol, Polo Aquático, verdade ou consequência, então por que Magic, e por que tentar ser competitivo?
Um só motivo, Budweiser, great times are coming. Eu jogava commander com alguns amigos que aos poucos foram meio que dando uma afrouxada, até o ponto em que eu estava indo para um campeonato de commander sem ninguém de carona no meu carro, inaceitável, eu preciso de festa, eu preciso que curtir o momento com amigos, é o que dá e sempre deu a graça da coisa. Então eu, que entrei aqui para o MTG Factory completamente pela janela, exatamente pelo simples fato de estar junto com o pessoal nos bons momentos e estar sempre disposto a construir mais desses momentos (sim, eu sou muito legal), estou abraçando a ideia completamente, afinal, já que temos um grupo tão legal se apoiando, por que não maximizar o lucro de todo esse investimento de tempo?
E falando em investimento, a gente tem essa parte dura de adentrar ao cenário competitivo, o cara acaba montando aquele deck capenga, com guildgate no lugar das shock lands, pacifismo, aquele rato que descarta uma carta e toda a pool de selado do último pré-release.
Falando por mim e pelo MTGFactory, temos uma mensagem pra você, NÃO USE DORGAS!
No futuro a gente vai começar a tratar de Deck Brewing (English motherfucker, do you speak it?), por hoje a gente ainda usa as listas dos pro tour e afins. Mas o que eu quero dizer de verdade, é que se você antes era uma criança perdida na floresta com um deck de guildgate de 73 cartas porque tinha tua coleção toda dentro do deck, dá a mão pro tio, vamos usar uns decks bons, pede as cartas emprestadas pros amiguinhos, vende picolé na praia que agora é verão, vai dá uma banda depois da zero hora e vê se alguém te oferece 50 conto. Eu tenho pouquíssimas cartas, amigos incríveis e uma habilidade nata de mendigar.
Então eu, o elo fraco do grupo vai virar uma máquina de destruição em massa, mas como?
Coloque o volume no máximo e tente não dançar loucamente enquanto lê o artigo.
Eu gostaria de explicar como eu cheguei até essa decisão, então senta que lá vem história...
Era uma noite chuvosa de 1988, tá bom, vamos pular essa parte.
Eu como muitos dos que estão lendo esse artigo agora, já joguei World of Warcraft, League of Legends, Futebol, Polo Aquático, verdade ou consequência, então por que Magic, e por que tentar ser competitivo?
Um só motivo, Budweiser, great times are coming. Eu jogava commander com alguns amigos que aos poucos foram meio que dando uma afrouxada, até o ponto em que eu estava indo para um campeonato de commander sem ninguém de carona no meu carro, inaceitável, eu preciso de festa, eu preciso que curtir o momento com amigos, é o que dá e sempre deu a graça da coisa. Então eu, que entrei aqui para o MTG Factory completamente pela janela, exatamente pelo simples fato de estar junto com o pessoal nos bons momentos e estar sempre disposto a construir mais desses momentos (sim, eu sou muito legal), estou abraçando a ideia completamente, afinal, já que temos um grupo tão legal se apoiando, por que não maximizar o lucro de todo esse investimento de tempo?
E falando em investimento, a gente tem essa parte dura de adentrar ao cenário competitivo, o cara acaba montando aquele deck capenga, com guildgate no lugar das shock lands, pacifismo, aquele rato que descarta uma carta e toda a pool de selado do último pré-release.
Falando por mim e pelo MTGFactory, temos uma mensagem pra você, NÃO USE DORGAS!
No futuro a gente vai começar a tratar de Deck Brewing (English motherfucker, do you speak it?), por hoje a gente ainda usa as listas dos pro tour e afins. Mas o que eu quero dizer de verdade, é que se você antes era uma criança perdida na floresta com um deck de guildgate de 73 cartas porque tinha tua coleção toda dentro do deck, dá a mão pro tio, vamos usar uns decks bons, pede as cartas emprestadas pros amiguinhos, vende picolé na praia que agora é verão, vai dá uma banda depois da zero hora e vê se alguém te oferece 50 conto. Eu tenho pouquíssimas cartas, amigos incríveis e uma habilidade nata de mendigar.
Então eu, o elo fraco do grupo vai virar uma máquina de destruição em massa, mas como?
Coloque o volume no máximo e tente não dançar loucamente enquanto lê o artigo.
Errar menos.
Pra provar pra vocês como eu sou ruim vou fazer um leve report sobre a minha passagem
pelo GP trip.
Uma semana antes eu tinha utilizado um pouco de meus dons de mendigo e dado
umas bandas depois da zero hora e consegui um Rakdos Aggro do Navas.
Round 1
Pedro Pereira Jr. (Jota)
No round 1, eu joguei com um dos melhores jogadores daqui de Floripa, eu fiquei
muito feliz, pois é exatamente contra esse tipo de cara que eu tenho que jogar
pra melhorar meu nível.
G1, ele me passou a carreta num jogo que eu achei normal (faz tanto tempo que
não me lembro dos lances e muito provavelmente meus erros ficaram
invisíveis para mim mesmo)
G2, Thoughtseize, Thoughtseize, removal, removal, GG (beleza, ainda to vivo eu
pensei...)
G3, Mão de duas lands, 83 removals e um churros. Ele faz passarinho e eu fico
consciente de que eu preciso da 3 land pra jogar qualquer removal, no meu turno
3 eu faço um bicho, adivinha quem aparece no turno 4 dele? Sim, o jovem
surfista das ondas, se eu tivesse dado um removal no passarinho no turno 2 ou 3
eu tinha mana pra resolver esse master of waves e consequentemente estabilizaria
a mesa.
Moral da história: maldita zica, o jota
é um iluminado mesmo.
Round 2 (fight!)
Vinicius
Ele estava jogando com um junk mutcho loco,
meio midrange, very craze babe.
G1, o juiz veio avisar pro Vinicius que
ele tinha listado o deck errado e eu ganhei um game de bobeira.
G2, partimos pra porrada, era dedada no olho, tapa na cara, puxada de cabelo,
bem no fim eu estava na minha fase de ataque com 8 de vida 3 bichos e ameaçava
letal na volta enquanto ele tinha um polukranos com um marcador na corrida, eu
como bom idiota não parei 2 segundos pra analisar porra nenhuma... Pensei: tá
morto, vou bater com tudo, você deve estar pensando que ele me matou com um
selesnya charm, um boon satyr, um raio, mas foi muito pior.... Ele só ativou um
mutavault e me bateu (EU SEI QUE DÁ VONTADE DE PARAR DE LER NESSAS HORAS, MAS
SEJA FORTE!).
do round 3 pra frente eu já tava muito bêbado e não me lembro de nada, só sei
que eu acordei de novo na cama do Zunino (beijo Zu-Zu).
Moral da história: eu sou burro.
Moral da história: eu sou burro.
Esse é o primeiro passo da nossa jornada, para aqueles que curtiram a vibe e
estão na mesma situação que eu, ou parecida, ou não tem nada a ver, vamos então trilhar essa estrada juntos.
Errar é muito genérico e nada simples, então a nossa primeira missão vai ser:
Não errar por falta de atenção, não perder um land drop, não esquecer que o
oponente pode te bater com um mutavault na volta, bom, a gente que tá
acostumado a jogar mal sabe de que tipo de jogada ridícula a gente tá falando.
E como pra esse tipo de campanha a gente tem que ter o reforço positivo e o
negativo, se a gente conseguir passar essa semana sem errar, a gente pode se
permitir tomar um banho com pétalas de rosas e essência damasco, bem relaxante, se não a gente corta
um dedo da mão.
Esse foi o meu primeiro post, lembrando que o MTGFactory vai estar destruindo
bumbuns gulosos no PTQ de janeiro em Porto Alegre, então estou bem ansioso e motivado
em poder melhorar o máximo possível até lá. Eu agradeço a todos os membros do
MTGfactory por me deixar participar de toda essa magia linda e minha mulher
maravilhosa que me deixa jogar um monte(aprende comigo Bruno).
Vejo vocês na próxima Quinta com Dedé!
(segue o link do PTQ pra quem quiser ser molestado https://www.facebook.com/events/629141200478359/)