Fala pessoal, aqui quem vos fala é o Vincent (Vico). Esses últimos dias têm sido meio corridos pra todos nós e não tivemos tempo pra fazer uma postagem nesse estilo, mas agora vai!
Apresento a vocês o nosso blog, Mtg Factory!
A partir dos próximos dias, nós usaremos esse espaço pra postar artigos com listas, reports e várias dicas para quem se interessar pelo Magic competitivo.
Os membros que formam a nossa equipe são:
-Bruno Müller
-Tiago Santos
-André Denófrio
-Guilherme Bonow
-Lenon Furtado
-E eu, Vincent Schneider
Fiquem ligados, que vêm mais novidades por aí!
-Vico
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
[REPORT] 2º PTQ Travel - Vincent Delazari Schneider - 4º
Bom pessoal, aqui é o Vincent (Vico) fazendo o report do 2º GPT (PTQ Travel) que rolou aqui em Florianópolis, na A Toca Revistaria. Primeiro uma rápida explicação sobre o campeonato, estava rolando uma estagnação dos eventos competitivos aqui em Floripa, o pessoal estava ficando incomodado em jogar apenas fridays, game days, etc e havia a necessidade de um torneio diferente e que incentivasse o cenário competitivo da região. Então o Bruno Müller, nosso companheiro de time, surgiu com a ideia de formar uma parceria com A Toca Revistaria e organizar um GPT que reunisse parte da premiação como um auxílio-viagem para o campeão usar para ir para algum PTQ ou GP, sendo assim um GP/PTQ Travel. A primeira edição havia sido um pouco menor, mas ainda assim os jogadores compareceram (18 no total) e nessa segunda edição mais jogadores estavam presentes (23), incluindo pessoas de outras cidades.
Passando para a escolha de deck, assim que foi decidido que aconteceria a segunda edição, todos do time começaram as suas pesquisas e seus playtests para definir o deck. Eu, desde o começo gostaria de um deck bem posicionado, é claro, e que conseguisse combater o famigerado Mono Blue Devotion, então escolhi o Mono Black Devotion pois achei o mais completo dentre todos os decks do formato. Depois de testá-lo algumas vezes, estava decidido que, apesar de seus problemas (não conseguir lidar com Barão de Vizkopa fora via Devour Flesh) era a escolha certa. Porém, o que mais me incomodava era o seu sideboard, assim como qualquer outro deck monocolorido. Alguém então sugeriu que eu desse uma pesquisada e visse algumas listas de monoblack que estavam splashando para verde, o que melhorava MUITO o plano de sideboard. Depois de algumas considerações (Abrupt Decay é a melhor carta do Standard atual, e tenho dito), cheguei à seguinte lista:
3x Gray Merchant of Asphodel
3x Pack Rat
3x Nightveil Specter
3x Dessecration Demon
3x Reaper of the Wilds
4x Thougthseize
4x Hero's Downfall
3x Abrupt Decay
3x Devour Flesh
2x Ultimate Price
2x Whip of Erebos
2x Underworld Connections
3x Mutavault
4x Overgrown Tomb
4x Golgari Guildgate
2x Temple of Mistery
12x Pântano
Escolhi tirar as doom blade que é carta morta na mão contra alguns matchs (br e monoblack) para a entrada dos abrupts que destroem coisas muito relevantes nesse formato, como nightveil specter, detention sphere e underworld connections, e me dá uma vantagem grande já no G1 contra essas cartas. Optei por usar 3 devour flesh pra ter alguma chance contra Barões no G1. Não utilizei nenhum Erebos pois nos teste com monoblack não me pareceu tão relevante e eu precisava desafogar a curva 4 para a entrada dos reaper of the wilds que são excelentes devido ao grande número de removals, além de não levar mizzium mortars nem selesnya charm, isso sem falar no hexproof. Cortei um merchant pois valia mais a pena baixar a curva do deck e devido à grande quantidade de criaturas poderosas nas curvas inferiores, o deck já não era tão dependente dele. Não tive muitas chances de testar o deck (fim de semestre e tal) mas estava contente com a lista. No side, eu mantive algumas cartas padrão que são excelentes e adicionei novas utilizando o potencial da cor verde para melhorá-lo muito:
3x Golgari Charm
2x Vraska the Unseen
3x Lifebane Zombie
3x Pharika's Cure
2x Duress
1x Pack Rat
1x Gaze of Granite
Golgari Charm é sensacional contra muitos decks, a princípio eu usaria apenas dois, mas o Bruno
me convenceu a incluir o terceiro. A Vraska também é um dos motivos do side ter melhorado tanto, pois faz muito trabalho sozinha e o Gaze of Granite é uma carta muito forte contra aggros em geral. Contente com tudo, partimos pro campeonato.
Round 1: Francisco Pauly (chico) – UWR
G1: Um dia antes, eu havia testado o match sem side contra o Thales, amigo nosso, e a gente tinha visto que o match era horrível. Não lembro direito do decorrer do jogo, mas não correu nada bem e eu acabei perdendo o primeiro game.
Side: In: 2 vraska, 3 golgari charm, 2 duress. Out: 2 ultimate price 3 devour flesh 2 pack rat
G2: Começo com duress ou thoughtseize e consigo estabelecer uma mesa com duas criaturas, pressionando-o um pouco. No meu sétimo turno, dou um thoughtseize e ele em resposta faz sphinx pra três que resulta em um terreno e dois vereditos. Ele revela a mão com outras 3 cartas não muito relevantes e eu lamento o fato de ele ter comprado dois vereditos. Ele responde dizendo que a escolha seria fácil caso fosse um só. Em todo o caso, eu tiro um deles, ele desvira e joga seu veredito. Enfim, eu tinha o golgari charm na mão, regenero minhas criaturas e praticamente garanto a vitória, mantendo o estado de jogo durante 2 ou 3 turnos.
G3: O mais equilibrado de todos, eu começo pressionando, ele faz duas detentions em um reaper e um spectro, eu faço uma vraska, ele não consegue lidar com ela e eu quebro as duas, voltando a pressioná-lo, ele lida com os dois bichos, faz um aetherling enquanto eu faço outro reaper e chega uma jogada em que ele gasta manas pra fazer um jace, que milla um reaper of the wilds, bater com o aetherling e me levar a 7 (mesmo que ele) e deixa duas em pé e resolve não blinká-lo para não tomar dois removals. Eu desviro, compro a land que eu esperava há 2 turnos, faço o chicote, ativo-o e reanimo outro reaper of the wilds e bato pra vitória.
Depois o jogo, conversando ele argumenta que a chance dele perder com aquela jogada era pra um chicote ativado e era menor que a de levar dois removals. Eu explico que tiro a maioria dos removals contra ele. Os amigos em volta também se juntam à conversa e concordam que a jogada foi duvidosa, além de apontar que o aetherling poderia ter batido na vraska alguns turnos antes e blinkado antes de ser destruido pela habilidade dela, já que ele falou bastante que a vraska havia feito estrago.
Pausa pro almoço, a maioria dos membros do nosso time haviam vencido (PORRA DÉ!), alguns conseguiram enfrentar o bye e levar warning e, depois de algumas risadas e a barriga cheia, voltamos pro campeonato.
Round 2: Patrick Silva – BR Aggro
G1: Outro match que eu havia testado alguns dias antes, a vitória cabia a quem abrisse melhor. Se eu não me engano, no g1 ele me pressionou bastante mas não fez a segunda vermelha durante muito tempo. Eu consegui lidar com todos os bichos dele devido ao tempo que ele me deu e me mantive em 13 de vida. Quando ele finalmente comprou a vermelha, eu estava com um demônio virado em campo, ele faz uma exava seguida de cackler e o assassino deathtouch liberados. Eu faço as contas, vejo que ainda me mantinha vivo mas agonizando e ele bate só com a exava e com um token de zumbi deixado pelo necromancer turnos antes. Ele esqueceu que a exava dava impeto para os bichos liberados. Eu levo, mato o assassino com abrupt, desviro e declaro fase de ataque. Ele sacrifica o cackler pro demonio, eu mato a exava dele, ele não compra nada, eu faço chicote e nightveil specter e ele concede.
Side: In: 3 golgari charm 3 pharika's cure 1 gaze of granite 1 pack rat Out: 2 ultimate price 4 thoughtseize 2 underworld connections
G2: Ele começa agressivo, com bicho virado seguido do 3/1 ímpeto. Eu passo o turno com duas abertas, ele faz necromancer pré combate e eu em resposta dou o golgari charm pra limpar a mesa dele, voltando de nightveil specter. Ele vem sem removal e sem exava, eu resolvo um chicote e controlo o jogo dali em diante sem muitos problemas.
Round 3: Pedro Pereira (Jota) – Monoblue
G1: Eu resolvo pack rat no segundo turno no play e, aliado a uma pequena zica dele e ao meu nightveil specter acertando cartas boas, eu levo sem muitos problemas.
Side: In: 1 Gaze 1 Pack Rat 3 Pharika's cure Out: 2 ultimate price 3 devour flesh
G2: Não lembro de muitas coisas desse match, mas ele começou bem agressivo e eu mulliguei a 5 e não consegui lidar com todas as threats que ele fez e acabei perdendo.
G3: Eu keepo uma mão com pântano, mutavault, thoughtseize, 2 pack rat, downfall e reaper of the wilds. Eu faço thoughtseize, vejo 4 lands, frostburn weird, thassa e master. Tiro o weird e passo. Não compro a terceira land, faço rato e passo. Ele não faz nada, eu não compro a land de novo, faço o segundo rato e começo a pressioná-lo. Ele compra outro weird, minha pressão diminui e, depois de mais 4 turnos sem comprar a terceira land, ele leva o game.
Fico triste por ter perdido a partida daquele jeito, mas precisava de só mais uma vitória para poder dar ID na última rodada e garantir o top 8.
Round 4: Não lembro o nome do meu oponente, ele era de outra cidade – Monored
G1: Fico feliz por enfrentar um aggro nessa partida decisiva, ele abre fazendo bichos pra me pressionar, depois de cair a cerca de 10 de vida e lidar com algumas criaturas eu consigo montar uma mesa com demonio e specter enquanto ele tinha só um reckoner em campo. Ele lança um lightning strike na minha cara pra recuperar a fenix, compra, não gosta do draw, faz phoenix, land e passa sem carta na mão. Eu faço o nosso querido chicote e daí pra frente foi só alegria.
Side: In: 3 pharika's cure 3 golgari charm Out: 4 thoughtseize 2 underworld connections
G2: Ele não começa me pressionando muito, passa o turno 1 sem nada e faz no segundo turno um sátiro. Eu mantenho na minha mão dois pharika's cure, faço nightveil specter e começo a controlar o jogo facilmente com blocks do specter e removals, até comprar o chicote fechador de jogos e ganhar.
Fico feliz que só preciso dar um ID pra entrar no top 8, mas quando chega a rodada, meu oponente de outra cidade não quer dar ID. Ele diz que prefere jogar pra que, caso ele perca, ele possa pegar a estrada cedo. Eu falo que não acredito no papo dele, mas já que ele quer jogar, eu jogo. (irritadíssimo)
Round 5: Marcus Vinicius – Gr Devotion
G1: Eu abro de thoughtseize e fico feliz por ser um Gr devotion, acho o match tranquilo. Respondo a cariátide dele com devour flesh e levo o game sem muitos problemas.
Side: In: 3 Lifebane Zombie 1 Pack Rat Out: 3 Abrupt Decay 1 Whip of Erebos
G2: Ele não abre muito bem, eu venho com uma mão decente e o jogo vai rendendo. Ele faz um domri, eu lido com ele, desço um demonio, ele faz um polukranos seguido do segundo domri. Polukranos monstruoso luta com meu demonio, eu mato o polukranos E o domri e consigo fazer outro demonio. Ele então faz o TERCEIRO domri que compra vários bichos pequenos pra ele manter o demonio sempre virado enquanto ele descia a minha vida com os tuskers e os burning-trees. Depois de alguns turnos eu consigo lidar com a maioria dos bichos dele, mas os draws do domri ganharam o jogo pra ele.
G3: Eu abro de thoughtseize e vejo floresta, 2 nykhtos, elvish mystic, fog, colosso e garruk. Eu tiro o elfo, faço pack rat e specter, ele faz o colosso que leva removal e eu levo o game sem problemas.
4-1, Top 8 e terceiro no suíço. Junto comigo, outros dois membros do nosso time passam e vamos pro intervalo antes do top 8. A Toca Revistaria encomendou salgadinhos na faixa pro pessoal descansar e aproveitar o finalzinho do evento.
Partimos pra primeira rodada, eu enfrento o Chico, meu adversário da primeira rodada, de novo, dessa vez mais esperto com relação ao meu deck.
TOP 8:
Round 1: Chico – UWR
G1: Eu escolho começar e no segundo turno resolvo um pack rat. Ele olha pra mão e faz cara de preocupado, compra e não consegue lidar com o rato. Eu começo a fazer ratos seguidos, ele não consegue lidar com eles a princípio e eles – terríveis nesse match – acabam levando o G1 da primeira partida do top 8.
Side: In: 2 vraska, 3 golgari charm, 2 duress. Out: 2 ultimate price 3 devour flesh 2 pack rat
G2: Eu faço terreno virado e no segundo turno faço thoughtseize e duress. Vejo dissolve, negate, jace, sphinx, assemble e uma land. Tiro o jace e a sphinx pois tinha golgari charm pra lidar com o assemble. Jogo um underworld connections pra puxar o negate e o jogo se extende. Lido com a assemble, ele lida com outro connections, e consegue fazer outra assemble. Com Reaper na mesa eu faço um chicote pra tentar me manter no jogo mas ele tinha wear/tear pra manter o jogo sob controle. Chega um ponto do jogo onde ele tinha assemble com 5 counters, 5 tokens na mesa e 2 na mão enquanto eu tinha reaper, specter e uma land na mão. Ele faz a cólera e eu tenho 6 scrys pra tentar achar uma resposta. Sai land, merchant, land e chega um demonio. Eu penso um pouco, mando ele pra baixo e no ultimo scry eu vejo uma vraska. Desviro, jogo ela mas ele tinha outro negate. Depois disso, eu tenho um turno pra achar um golgari charm ou outra vraska e depois uma treat pra me manter no jogo. Isso não acontece e vamos pro G3.
G3: Eu abro cheio dos descartes e ele fica um turno sem comprar a quarta land. Eu faço o demonio pra puxar o dissolve que ele tinha na mão e, enquanto ele dava divination pra comprar a quarta land, eu fazia reaper of the wilds. Ele dá a colera, eu faço o segundo e ele dá detention. Não lembro claramente do que acontece a partir daí, mas no fim de um turno dele, eu consigo dar um abrupt numa detention pra liberar o meu specter e no meu turno faço uma vraska pra quebrar a outra detention que prendia o meu reaper. A situação dele fica bem complicada, ele da last breath no specter na passada e reza pra comprar alguma coisa pra lidar com o reaper. Ele compra uma pithing needle, pensa bastante e a joga. Eu penso e, em resposta dou hexproof pro reaper. Ele lamenta a minha jogada, pensa um pouco e extende a mão......... pra apontar pro reaper, declarando que ele estava nomeando ele, enquanto eu tentava apertar a mão dele e dois ou três comemoravam atrás de mim. Passados os risos, ele dá turn no reaper na minha upkeep, eu esqueço do abrupt na minha mão e deixo passar. Ele acaba ganhando mais um turno pra comprar alguma coisa, não compra e eu passo pro próximo round to top 8.
TOP 4: Samir – Junk Reanimator
A surpresa do top 8 era o deck dele, Junk Reanimator que ninguém esperava. Vou jogar contra ele sem saber muito como proceder, mas vamos lá.
G1: Os dois abrem bem, ele faz um Giant Adephage reanimado com chicote que deixa uma ficha. Eu tenho reaper of the wilds e merchant na mesa e no próximo turno dou double block na ficha dando deathtouch pro reaper. Nós próximos turnos eu faço dois demônios e um chicote enquanto ele faz Blood Baron. Na batalha de lifelinks eu começo perdendo, mas depois de comprar outro reaper eu passo na frente e vou a 50 de vida e lentamente acabo matando ele.
Na hora de sidear, eu nem lembro o que eu fiz, sei que botei pra dentro golgari charm, lifebane zombie e vraska mas não lembro do que eu tirei.
G2: Não lembro de muita coisa, mas ele veio bem melhor que eu e eu não consegui me recuperar.
G3: Aqui a porra ficou séria. Eu abro de thoughtseize e vejo 4 lands, 1 hero's downfall, 1 giant adephage e 1 serenity. Tiro o downfall, ele faz terreno e passa. Eu faço terreno e passo, ele compra uma cariatide do topo que leva devour flesh. Eu compro, não lembro o que faço e ele compra em sequencia um commune with the gods que puxou outra cariatide e outro commune with the gods que puxou um obzedat. Eu dou um thoughtseize e tiro o obzedat, alem de ver na mão dele um chicote e as outras duas cartas de antes. Eu começo a fazer meus bichos, ele espera pra fazer o chicote, faz um serenity que leva downfall em resposta a habilidade, eu tento pressionar, ele reanima o obzedat, eu faço o meu chicote pra ganhar a corrida, ele compra um ashen rider, tira o meu chicote e eu concedo. No match inteiro ele só usou as lands da mão e o serenity, o restante das cartas todas foram do topo (mimimi).
Fico triste por ter tido a vitória tão perto depois de ver a mão do oponente que era um keep no mínimo bem duvidoso e ele ter comprado mais threats do que eu podia lidar. Enfim, o deck é muito bom, as alterações surtiram muito efeito, o verde ajudou bastante com reaper sendo a principal criatura do meu deck e abrupt sendo a melhor carta do dia tirando o chicote que ganhou vários jogos. Vale o teste, principalmente pra quem quer um deck bom mas que fuja um pouco dos decks padrão do metagame.
Passando para a escolha de deck, assim que foi decidido que aconteceria a segunda edição, todos do time começaram as suas pesquisas e seus playtests para definir o deck. Eu, desde o começo gostaria de um deck bem posicionado, é claro, e que conseguisse combater o famigerado Mono Blue Devotion, então escolhi o Mono Black Devotion pois achei o mais completo dentre todos os decks do formato. Depois de testá-lo algumas vezes, estava decidido que, apesar de seus problemas (não conseguir lidar com Barão de Vizkopa fora via Devour Flesh) era a escolha certa. Porém, o que mais me incomodava era o seu sideboard, assim como qualquer outro deck monocolorido. Alguém então sugeriu que eu desse uma pesquisada e visse algumas listas de monoblack que estavam splashando para verde, o que melhorava MUITO o plano de sideboard. Depois de algumas considerações (Abrupt Decay é a melhor carta do Standard atual, e tenho dito), cheguei à seguinte lista:
3x Gray Merchant of Asphodel
3x Pack Rat
3x Nightveil Specter
3x Dessecration Demon
3x Reaper of the Wilds
4x Thougthseize
4x Hero's Downfall
3x Abrupt Decay
3x Devour Flesh
2x Ultimate Price
2x Whip of Erebos
2x Underworld Connections
3x Mutavault
4x Overgrown Tomb
4x Golgari Guildgate
2x Temple of Mistery
12x Pântano
Escolhi tirar as doom blade que é carta morta na mão contra alguns matchs (br e monoblack) para a entrada dos abrupts que destroem coisas muito relevantes nesse formato, como nightveil specter, detention sphere e underworld connections, e me dá uma vantagem grande já no G1 contra essas cartas. Optei por usar 3 devour flesh pra ter alguma chance contra Barões no G1. Não utilizei nenhum Erebos pois nos teste com monoblack não me pareceu tão relevante e eu precisava desafogar a curva 4 para a entrada dos reaper of the wilds que são excelentes devido ao grande número de removals, além de não levar mizzium mortars nem selesnya charm, isso sem falar no hexproof. Cortei um merchant pois valia mais a pena baixar a curva do deck e devido à grande quantidade de criaturas poderosas nas curvas inferiores, o deck já não era tão dependente dele. Não tive muitas chances de testar o deck (fim de semestre e tal) mas estava contente com a lista. No side, eu mantive algumas cartas padrão que são excelentes e adicionei novas utilizando o potencial da cor verde para melhorá-lo muito:
3x Golgari Charm
2x Vraska the Unseen
3x Lifebane Zombie
3x Pharika's Cure
2x Duress
1x Pack Rat
1x Gaze of Granite
Golgari Charm é sensacional contra muitos decks, a princípio eu usaria apenas dois, mas o Bruno
me convenceu a incluir o terceiro. A Vraska também é um dos motivos do side ter melhorado tanto, pois faz muito trabalho sozinha e o Gaze of Granite é uma carta muito forte contra aggros em geral. Contente com tudo, partimos pro campeonato.
Round 1: Francisco Pauly (chico) – UWR
G1: Um dia antes, eu havia testado o match sem side contra o Thales, amigo nosso, e a gente tinha visto que o match era horrível. Não lembro direito do decorrer do jogo, mas não correu nada bem e eu acabei perdendo o primeiro game.
Side: In: 2 vraska, 3 golgari charm, 2 duress. Out: 2 ultimate price 3 devour flesh 2 pack rat
G2: Começo com duress ou thoughtseize e consigo estabelecer uma mesa com duas criaturas, pressionando-o um pouco. No meu sétimo turno, dou um thoughtseize e ele em resposta faz sphinx pra três que resulta em um terreno e dois vereditos. Ele revela a mão com outras 3 cartas não muito relevantes e eu lamento o fato de ele ter comprado dois vereditos. Ele responde dizendo que a escolha seria fácil caso fosse um só. Em todo o caso, eu tiro um deles, ele desvira e joga seu veredito. Enfim, eu tinha o golgari charm na mão, regenero minhas criaturas e praticamente garanto a vitória, mantendo o estado de jogo durante 2 ou 3 turnos.
G3: O mais equilibrado de todos, eu começo pressionando, ele faz duas detentions em um reaper e um spectro, eu faço uma vraska, ele não consegue lidar com ela e eu quebro as duas, voltando a pressioná-lo, ele lida com os dois bichos, faz um aetherling enquanto eu faço outro reaper e chega uma jogada em que ele gasta manas pra fazer um jace, que milla um reaper of the wilds, bater com o aetherling e me levar a 7 (mesmo que ele) e deixa duas em pé e resolve não blinká-lo para não tomar dois removals. Eu desviro, compro a land que eu esperava há 2 turnos, faço o chicote, ativo-o e reanimo outro reaper of the wilds e bato pra vitória.
Depois o jogo, conversando ele argumenta que a chance dele perder com aquela jogada era pra um chicote ativado e era menor que a de levar dois removals. Eu explico que tiro a maioria dos removals contra ele. Os amigos em volta também se juntam à conversa e concordam que a jogada foi duvidosa, além de apontar que o aetherling poderia ter batido na vraska alguns turnos antes e blinkado antes de ser destruido pela habilidade dela, já que ele falou bastante que a vraska havia feito estrago.
Pausa pro almoço, a maioria dos membros do nosso time haviam vencido (PORRA DÉ!), alguns conseguiram enfrentar o bye e levar warning e, depois de algumas risadas e a barriga cheia, voltamos pro campeonato.
Round 2: Patrick Silva – BR Aggro
G1: Outro match que eu havia testado alguns dias antes, a vitória cabia a quem abrisse melhor. Se eu não me engano, no g1 ele me pressionou bastante mas não fez a segunda vermelha durante muito tempo. Eu consegui lidar com todos os bichos dele devido ao tempo que ele me deu e me mantive em 13 de vida. Quando ele finalmente comprou a vermelha, eu estava com um demônio virado em campo, ele faz uma exava seguida de cackler e o assassino deathtouch liberados. Eu faço as contas, vejo que ainda me mantinha vivo mas agonizando e ele bate só com a exava e com um token de zumbi deixado pelo necromancer turnos antes. Ele esqueceu que a exava dava impeto para os bichos liberados. Eu levo, mato o assassino com abrupt, desviro e declaro fase de ataque. Ele sacrifica o cackler pro demonio, eu mato a exava dele, ele não compra nada, eu faço chicote e nightveil specter e ele concede.
Side: In: 3 golgari charm 3 pharika's cure 1 gaze of granite 1 pack rat Out: 2 ultimate price 4 thoughtseize 2 underworld connections
G2: Ele começa agressivo, com bicho virado seguido do 3/1 ímpeto. Eu passo o turno com duas abertas, ele faz necromancer pré combate e eu em resposta dou o golgari charm pra limpar a mesa dele, voltando de nightveil specter. Ele vem sem removal e sem exava, eu resolvo um chicote e controlo o jogo dali em diante sem muitos problemas.
Round 3: Pedro Pereira (Jota) – Monoblue
G1: Eu resolvo pack rat no segundo turno no play e, aliado a uma pequena zica dele e ao meu nightveil specter acertando cartas boas, eu levo sem muitos problemas.
Side: In: 1 Gaze 1 Pack Rat 3 Pharika's cure Out: 2 ultimate price 3 devour flesh
G2: Não lembro de muitas coisas desse match, mas ele começou bem agressivo e eu mulliguei a 5 e não consegui lidar com todas as threats que ele fez e acabei perdendo.
G3: Eu keepo uma mão com pântano, mutavault, thoughtseize, 2 pack rat, downfall e reaper of the wilds. Eu faço thoughtseize, vejo 4 lands, frostburn weird, thassa e master. Tiro o weird e passo. Não compro a terceira land, faço rato e passo. Ele não faz nada, eu não compro a land de novo, faço o segundo rato e começo a pressioná-lo. Ele compra outro weird, minha pressão diminui e, depois de mais 4 turnos sem comprar a terceira land, ele leva o game.
Fico triste por ter perdido a partida daquele jeito, mas precisava de só mais uma vitória para poder dar ID na última rodada e garantir o top 8.
Round 4: Não lembro o nome do meu oponente, ele era de outra cidade – Monored
G1: Fico feliz por enfrentar um aggro nessa partida decisiva, ele abre fazendo bichos pra me pressionar, depois de cair a cerca de 10 de vida e lidar com algumas criaturas eu consigo montar uma mesa com demonio e specter enquanto ele tinha só um reckoner em campo. Ele lança um lightning strike na minha cara pra recuperar a fenix, compra, não gosta do draw, faz phoenix, land e passa sem carta na mão. Eu faço o nosso querido chicote e daí pra frente foi só alegria.
Side: In: 3 pharika's cure 3 golgari charm Out: 4 thoughtseize 2 underworld connections
G2: Ele não começa me pressionando muito, passa o turno 1 sem nada e faz no segundo turno um sátiro. Eu mantenho na minha mão dois pharika's cure, faço nightveil specter e começo a controlar o jogo facilmente com blocks do specter e removals, até comprar o chicote fechador de jogos e ganhar.
Fico feliz que só preciso dar um ID pra entrar no top 8, mas quando chega a rodada, meu oponente de outra cidade não quer dar ID. Ele diz que prefere jogar pra que, caso ele perca, ele possa pegar a estrada cedo. Eu falo que não acredito no papo dele, mas já que ele quer jogar, eu jogo. (irritadíssimo)
Round 5: Marcus Vinicius – Gr Devotion
G1: Eu abro de thoughtseize e fico feliz por ser um Gr devotion, acho o match tranquilo. Respondo a cariátide dele com devour flesh e levo o game sem muitos problemas.
Side: In: 3 Lifebane Zombie 1 Pack Rat Out: 3 Abrupt Decay 1 Whip of Erebos
G2: Ele não abre muito bem, eu venho com uma mão decente e o jogo vai rendendo. Ele faz um domri, eu lido com ele, desço um demonio, ele faz um polukranos seguido do segundo domri. Polukranos monstruoso luta com meu demonio, eu mato o polukranos E o domri e consigo fazer outro demonio. Ele então faz o TERCEIRO domri que compra vários bichos pequenos pra ele manter o demonio sempre virado enquanto ele descia a minha vida com os tuskers e os burning-trees. Depois de alguns turnos eu consigo lidar com a maioria dos bichos dele, mas os draws do domri ganharam o jogo pra ele.
G3: Eu abro de thoughtseize e vejo floresta, 2 nykhtos, elvish mystic, fog, colosso e garruk. Eu tiro o elfo, faço pack rat e specter, ele faz o colosso que leva removal e eu levo o game sem problemas.
4-1, Top 8 e terceiro no suíço. Junto comigo, outros dois membros do nosso time passam e vamos pro intervalo antes do top 8. A Toca Revistaria encomendou salgadinhos na faixa pro pessoal descansar e aproveitar o finalzinho do evento.
Partimos pra primeira rodada, eu enfrento o Chico, meu adversário da primeira rodada, de novo, dessa vez mais esperto com relação ao meu deck.
TOP 8:
Round 1: Chico – UWR
G1: Eu escolho começar e no segundo turno resolvo um pack rat. Ele olha pra mão e faz cara de preocupado, compra e não consegue lidar com o rato. Eu começo a fazer ratos seguidos, ele não consegue lidar com eles a princípio e eles – terríveis nesse match – acabam levando o G1 da primeira partida do top 8.
Side: In: 2 vraska, 3 golgari charm, 2 duress. Out: 2 ultimate price 3 devour flesh 2 pack rat
G2: Eu faço terreno virado e no segundo turno faço thoughtseize e duress. Vejo dissolve, negate, jace, sphinx, assemble e uma land. Tiro o jace e a sphinx pois tinha golgari charm pra lidar com o assemble. Jogo um underworld connections pra puxar o negate e o jogo se extende. Lido com a assemble, ele lida com outro connections, e consegue fazer outra assemble. Com Reaper na mesa eu faço um chicote pra tentar me manter no jogo mas ele tinha wear/tear pra manter o jogo sob controle. Chega um ponto do jogo onde ele tinha assemble com 5 counters, 5 tokens na mesa e 2 na mão enquanto eu tinha reaper, specter e uma land na mão. Ele faz a cólera e eu tenho 6 scrys pra tentar achar uma resposta. Sai land, merchant, land e chega um demonio. Eu penso um pouco, mando ele pra baixo e no ultimo scry eu vejo uma vraska. Desviro, jogo ela mas ele tinha outro negate. Depois disso, eu tenho um turno pra achar um golgari charm ou outra vraska e depois uma treat pra me manter no jogo. Isso não acontece e vamos pro G3.
G3: Eu abro cheio dos descartes e ele fica um turno sem comprar a quarta land. Eu faço o demonio pra puxar o dissolve que ele tinha na mão e, enquanto ele dava divination pra comprar a quarta land, eu fazia reaper of the wilds. Ele dá a colera, eu faço o segundo e ele dá detention. Não lembro claramente do que acontece a partir daí, mas no fim de um turno dele, eu consigo dar um abrupt numa detention pra liberar o meu specter e no meu turno faço uma vraska pra quebrar a outra detention que prendia o meu reaper. A situação dele fica bem complicada, ele da last breath no specter na passada e reza pra comprar alguma coisa pra lidar com o reaper. Ele compra uma pithing needle, pensa bastante e a joga. Eu penso e, em resposta dou hexproof pro reaper. Ele lamenta a minha jogada, pensa um pouco e extende a mão......... pra apontar pro reaper, declarando que ele estava nomeando ele, enquanto eu tentava apertar a mão dele e dois ou três comemoravam atrás de mim. Passados os risos, ele dá turn no reaper na minha upkeep, eu esqueço do abrupt na minha mão e deixo passar. Ele acaba ganhando mais um turno pra comprar alguma coisa, não compra e eu passo pro próximo round to top 8.
TOP 4: Samir – Junk Reanimator
A surpresa do top 8 era o deck dele, Junk Reanimator que ninguém esperava. Vou jogar contra ele sem saber muito como proceder, mas vamos lá.
G1: Os dois abrem bem, ele faz um Giant Adephage reanimado com chicote que deixa uma ficha. Eu tenho reaper of the wilds e merchant na mesa e no próximo turno dou double block na ficha dando deathtouch pro reaper. Nós próximos turnos eu faço dois demônios e um chicote enquanto ele faz Blood Baron. Na batalha de lifelinks eu começo perdendo, mas depois de comprar outro reaper eu passo na frente e vou a 50 de vida e lentamente acabo matando ele.
Na hora de sidear, eu nem lembro o que eu fiz, sei que botei pra dentro golgari charm, lifebane zombie e vraska mas não lembro do que eu tirei.
G2: Não lembro de muita coisa, mas ele veio bem melhor que eu e eu não consegui me recuperar.
G3: Aqui a porra ficou séria. Eu abro de thoughtseize e vejo 4 lands, 1 hero's downfall, 1 giant adephage e 1 serenity. Tiro o downfall, ele faz terreno e passa. Eu faço terreno e passo, ele compra uma cariatide do topo que leva devour flesh. Eu compro, não lembro o que faço e ele compra em sequencia um commune with the gods que puxou outra cariatide e outro commune with the gods que puxou um obzedat. Eu dou um thoughtseize e tiro o obzedat, alem de ver na mão dele um chicote e as outras duas cartas de antes. Eu começo a fazer meus bichos, ele espera pra fazer o chicote, faz um serenity que leva downfall em resposta a habilidade, eu tento pressionar, ele reanima o obzedat, eu faço o meu chicote pra ganhar a corrida, ele compra um ashen rider, tira o meu chicote e eu concedo. No match inteiro ele só usou as lands da mão e o serenity, o restante das cartas todas foram do topo (mimimi).
Fico triste por ter tido a vitória tão perto depois de ver a mão do oponente que era um keep no mínimo bem duvidoso e ele ter comprado mais threats do que eu podia lidar. Enfim, o deck é muito bom, as alterações surtiram muito efeito, o verde ajudou bastante com reaper sendo a principal criatura do meu deck e abrupt sendo a melhor carta do dia tirando o chicote que ganhou vários jogos. Vale o teste, principalmente pra quem quer um deck bom mas que fuja um pouco dos decks padrão do metagame.
[REPORT] 2º PTQ Travel - Tiago Santos - 1º
Bom, meu nome é Tiago Santos, tenho 28 anos, conheci o Magic em 1998, desde lá já parei e voltei a jogar diversas vezes e dessa vez tenho acompanhado o jogo firmemente desde Return to Ravnica. Esse é o meu report do PTQT realizado na Toca Revistaria em parceria com o idealizador do evento, o Bruno Müller, no qual eu splitei a final com Samir Boabaid.
Escolha do Deck
Eu joguei o torneio de Esper Control, lista do Reid Duke, uma boa escolha pra como eu gosto de jogar, mas a escolha do deck não foi um processo muito simples. Eu acabei de ingressar em um time/coleção novo (a), depois de problemas na coleção antiga em que eu fazia parte, então eu ainda não estava muito por dentro do processo de seleção de decks do pessoal, mas no fim das contas deu tudo certo e acredito que todos jogaram com os decks que queriam mesmo.
Tiveram dois grandes fatores pra eu jogar de Esper, primeiro foi o fato de o Bruno me dizer pra jogar de Esper umas 10 vezes por dia e o segundo foram os vídeos que o Reid Duke publicou sobre o deck, Esper Control vs. The World: Esper Control’s Side. Eu não tenho muito tempo livre pra treinar, então o vídeo de vários matchs relevantes com ele explicando as decisões dele, ensinando como usar o sideboard em cada match me ajudou muito. Assistir esses vídeos foi o meu treino pra esse evento.
O Deck
Esta lista de Esper é um pouco diferente da lista clássica que alguns players estavam usando. Ela tem um match melhor contra os aggros e devotion, mas em contra partida ele não é tão bom nos mirror’s ou matchs contra outros decks control (UW, UWR). Eu achei isso ideal para o ambiente que temos atualmente em Florianópolis, os decks que mais vejo aqui são os devotion (mono black e mono blue) e alguns outros que são uns midrange usando 10/12 removals main deck pra lidar com os devotion, achei que o deck estava bem colocado no ambiente.
Eu fui com essa lista, com a ideia que iria precisar ajustar o side, mas usando as exatas 75 cartas dos vídeos do Duke.
O Torneio
O torneio teve 23 jogadores, um número interessante, porque nos dava 5 rodadas de suíço mais corte para top8. Então vamos aos matchs:
- Round 1: Vinicius Gomes (Bg Control)
O game 1 foi bem tranquilo, eu consegui fazer exatamente o que o Esper sempre quer fazer, eu lidei com todas as threats dele e com Jace + revelation achar uma kill condition, que nesse jogo foi a Elspeth, fazendo os tokens depois estourando o ultimate pra pumpar os bichos e bater pra vitória.
Para o game 2, o jogo se complicou mais, ele conseguiu impor uma pressão maior com thoughtseize tirando uma resposta, Lifebane Zombie tirando um barão e ele resolvendo um Chicote me colocaram numa situação complicada a 1 de vida, tive que sacrificar o Aetherling pra não morrer pra um Dessecration Demon e o jogo foi justo até eu resolver uma Revelation eu achar as respostas pra tudo, consegui fazer a needle pro chicote e 2 Blood Baron pra fechar o jogo.
2x0 – 1-0 no torneio.
- Round 2: Samir Boabaid (Jund Reanimator)
No começo do round o Samir recebe a lista do seu deck, que ele havia listado com uma carta a menos e acaba tomando um game loss.
No nosso game 2, sem sideboard, eu tento colocar pressão tirando o chicote dele com detention sphere e fazendo Blood Baron turno 5 e Artherling no turno 6, ele consegue reanimar os bichos gigantes dele, mas não suportou a pressão do Aetherling + Baron batendo.
2x0 – 2-0 no torneio.
- Round 3: Bruno Müller (Monoblue Devotion)
Parceiro de time, mas nesse momento não seria interessante pra nenhum de nós o ID, então jogamos. Game 1, eu keepo uma mão com 2 plains, 2 islands e 3 spells. Acabo comprando Aetherling e Elspeth nos 2 primeiros draws, terceiro turno faço divination, mas não tenho mais tempo de voltar pro jogo.
Pós side eu acho que o match, que não é ruim no game 1 melhora muito. No game 2 o side aparece e eu consigo lidar com tudo que o Bruno põe na mesa e depois de duas revelation eu consigo fazer o ultimate do Jace e ele concede antes de eu olhar o deck.
Game 3 não é muito diferente no game 2, nesse eu acho que ele veio um pouco pior, eu consigo múltiplos gainsay, resolver Elspeth e carregar ela pro ultimate pra fechar o jogo.
2x1 – 3x0 no torneio.
- Round 4: Pedro Pereira (Monoblue Devotion)
Nesse ponto eu preferia descansar um round, mesmo sendo um match bom, ainda mais que com 3-1-1 no pior dos casos eu passaria para o top. Ofereci o ID e ele aceitou.
ID – 3-0-1 no torneio.
- Round 5: Mauro Farofa (Monoblue Devotion)
Meu plano era jogar nesse round, mas fui pareado com o Farofa que é camarada e tava 3-1, como a gente viu que nem todos os 3-1 iriam passar, achei mais interessante dar ID novamente, eu passaria de qualquer jeito e pelo jeito que o top8 tava se formando não importaria muito estar no draw ou no play.
ID – 3-0-2 no torneio.
Passei em quarto pro top, o campeonato teve um pequeno intervalo pro pessoal fazer um lanche, que foi oferecido pela loja. Eu sentei num canto sozinho, fui ouvir música pra dar uma resetada na cabeça pra jogar o top.
TOP 8: Mauro Farofa (Monoblue Devotion)
Não lembro muita coisa do game 1, mas se não me engano ele mulligou pelo menos uma vez e não ofereceu muita resistência.
Já no game2, tivemos um jogão, ele conseguiu ficar com o bidente e pelo menos um espectro na mesa por alguns turnos, isso gerou muito card advantage pra ele e tava ficando complicado entrar no jogo, mas ele não oferecia um clock rápido, até eu conseguir resolver o Aetherling e começar a bater, mesmo ele fazendo de tudo pra conseguir impedir o Aetherling de conectar quando ele tava com 8 de vida (fez um cyclonic rift e um devour flesh meu) no fim o Artherling bateu os 8 finais quando eu tava com só 1 ponto de vida. Jogão, bora pro top4.
2x0 – 4-0-2 no torneio.
TOP 4: Pedro Pereira (Monoblue Devotion)
O game 1 não foi uma coisa tão bonita de se ver, ele mulliga a 4 no play e eu mulligo a 5 e keep só com uma ilha na mão. Pra nossa surpresa o jogo ainda rendeu, o jogo demorou mas engrenou e aconteceu como esperado, ele apresentava as threats e eu as respostas, até ficar tranquilo pra resolver a primeira revelation, que trouxe a segunda (que foi pra 10). Ai foi fazer a Elspeth, upar até 7 e ganhar.
No game 2 ele mulliga de novo, e eu keepo minhas 7, eu paro no terceiro land drop por alguns turnos enquanto ele consegue colocar pressão na mesa com bidente e espectro. Esse game demorou uns 40 minutos, eu consegui resolver uma revelation cedo no jogo, mas ela me deu X lands e 1 gainsay, o Pedro consegue fazer inúmeros Jace e tirar proveito deles e no fim do jogos nós 2 temos Aetherlings na mesa, um turno antes de eu bater letal, ele resolve mais um jace e usa o +1 dele e bate com o dele pra fechar o jogo.
Já no game 3 as coisas voltam a ficar melhores pra mim, ele vem pro jogo meio floodado e com múltiplas thassa, eu tiro um gainsay com seize no começo do jogo, consigo tirar o master dele da mesa, fazer jace, revelation e elspeth com gainsay de backup pra fechar o jogo.
2x1 – 5-0-2 no torneio.
TOP 2: Samir Boabaid (Junk Reanimator)
Todo mundo cansado, a melhor opção foi splitar já que a premiação era boa pra ambos.
Pra finalizar eu só tenho a parabenizar a organização do evento, os juízes e todos os jogadores presentes pelo bom evento que aconteceu e também agradecer o pessoal do MTG Factory e do Mulligan Team pelos treinos e pelo apoio nas últimas semanas, vocês são demais.
Valeu, abraço!
Tiago Santos.
Escolha do Deck
Eu joguei o torneio de Esper Control, lista do Reid Duke, uma boa escolha pra como eu gosto de jogar, mas a escolha do deck não foi um processo muito simples. Eu acabei de ingressar em um time/coleção novo (a), depois de problemas na coleção antiga em que eu fazia parte, então eu ainda não estava muito por dentro do processo de seleção de decks do pessoal, mas no fim das contas deu tudo certo e acredito que todos jogaram com os decks que queriam mesmo.
Tiveram dois grandes fatores pra eu jogar de Esper, primeiro foi o fato de o Bruno me dizer pra jogar de Esper umas 10 vezes por dia e o segundo foram os vídeos que o Reid Duke publicou sobre o deck, Esper Control vs. The World: Esper Control’s Side. Eu não tenho muito tempo livre pra treinar, então o vídeo de vários matchs relevantes com ele explicando as decisões dele, ensinando como usar o sideboard em cada match me ajudou muito. Assistir esses vídeos foi o meu treino pra esse evento.
O Deck
Esta lista de Esper é um pouco diferente da lista clássica que alguns players estavam usando. Ela tem um match melhor contra os aggros e devotion, mas em contra partida ele não é tão bom nos mirror’s ou matchs contra outros decks control (UW, UWR). Eu achei isso ideal para o ambiente que temos atualmente em Florianópolis, os decks que mais vejo aqui são os devotion (mono black e mono blue) e alguns outros que são uns midrange usando 10/12 removals main deck pra lidar com os devotion, achei que o deck estava bem colocado no ambiente.
Eu fui com essa lista, com a ideia que iria precisar ajustar o side, mas usando as exatas 75 cartas dos vídeos do Duke.
O Torneio
O torneio teve 23 jogadores, um número interessante, porque nos dava 5 rodadas de suíço mais corte para top8. Então vamos aos matchs:
- Round 1: Vinicius Gomes (Bg Control)
O game 1 foi bem tranquilo, eu consegui fazer exatamente o que o Esper sempre quer fazer, eu lidei com todas as threats dele e com Jace + revelation achar uma kill condition, que nesse jogo foi a Elspeth, fazendo os tokens depois estourando o ultimate pra pumpar os bichos e bater pra vitória.
Para o game 2, o jogo se complicou mais, ele conseguiu impor uma pressão maior com thoughtseize tirando uma resposta, Lifebane Zombie tirando um barão e ele resolvendo um Chicote me colocaram numa situação complicada a 1 de vida, tive que sacrificar o Aetherling pra não morrer pra um Dessecration Demon e o jogo foi justo até eu resolver uma Revelation eu achar as respostas pra tudo, consegui fazer a needle pro chicote e 2 Blood Baron pra fechar o jogo.
2x0 – 1-0 no torneio.
- Round 2: Samir Boabaid (Jund Reanimator)
No começo do round o Samir recebe a lista do seu deck, que ele havia listado com uma carta a menos e acaba tomando um game loss.
No nosso game 2, sem sideboard, eu tento colocar pressão tirando o chicote dele com detention sphere e fazendo Blood Baron turno 5 e Artherling no turno 6, ele consegue reanimar os bichos gigantes dele, mas não suportou a pressão do Aetherling + Baron batendo.
2x0 – 2-0 no torneio.
- Round 3: Bruno Müller (Monoblue Devotion)
Parceiro de time, mas nesse momento não seria interessante pra nenhum de nós o ID, então jogamos. Game 1, eu keepo uma mão com 2 plains, 2 islands e 3 spells. Acabo comprando Aetherling e Elspeth nos 2 primeiros draws, terceiro turno faço divination, mas não tenho mais tempo de voltar pro jogo.
Pós side eu acho que o match, que não é ruim no game 1 melhora muito. No game 2 o side aparece e eu consigo lidar com tudo que o Bruno põe na mesa e depois de duas revelation eu consigo fazer o ultimate do Jace e ele concede antes de eu olhar o deck.
Game 3 não é muito diferente no game 2, nesse eu acho que ele veio um pouco pior, eu consigo múltiplos gainsay, resolver Elspeth e carregar ela pro ultimate pra fechar o jogo.
2x1 – 3x0 no torneio.
- Round 4: Pedro Pereira (Monoblue Devotion)
Nesse ponto eu preferia descansar um round, mesmo sendo um match bom, ainda mais que com 3-1-1 no pior dos casos eu passaria para o top. Ofereci o ID e ele aceitou.
ID – 3-0-1 no torneio.
- Round 5: Mauro Farofa (Monoblue Devotion)
Meu plano era jogar nesse round, mas fui pareado com o Farofa que é camarada e tava 3-1, como a gente viu que nem todos os 3-1 iriam passar, achei mais interessante dar ID novamente, eu passaria de qualquer jeito e pelo jeito que o top8 tava se formando não importaria muito estar no draw ou no play.
ID – 3-0-2 no torneio.
Passei em quarto pro top, o campeonato teve um pequeno intervalo pro pessoal fazer um lanche, que foi oferecido pela loja. Eu sentei num canto sozinho, fui ouvir música pra dar uma resetada na cabeça pra jogar o top.
TOP 8: Mauro Farofa (Monoblue Devotion)
Não lembro muita coisa do game 1, mas se não me engano ele mulligou pelo menos uma vez e não ofereceu muita resistência.
Já no game2, tivemos um jogão, ele conseguiu ficar com o bidente e pelo menos um espectro na mesa por alguns turnos, isso gerou muito card advantage pra ele e tava ficando complicado entrar no jogo, mas ele não oferecia um clock rápido, até eu conseguir resolver o Aetherling e começar a bater, mesmo ele fazendo de tudo pra conseguir impedir o Aetherling de conectar quando ele tava com 8 de vida (fez um cyclonic rift e um devour flesh meu) no fim o Artherling bateu os 8 finais quando eu tava com só 1 ponto de vida. Jogão, bora pro top4.
2x0 – 4-0-2 no torneio.
TOP 4: Pedro Pereira (Monoblue Devotion)
O game 1 não foi uma coisa tão bonita de se ver, ele mulliga a 4 no play e eu mulligo a 5 e keep só com uma ilha na mão. Pra nossa surpresa o jogo ainda rendeu, o jogo demorou mas engrenou e aconteceu como esperado, ele apresentava as threats e eu as respostas, até ficar tranquilo pra resolver a primeira revelation, que trouxe a segunda (que foi pra 10). Ai foi fazer a Elspeth, upar até 7 e ganhar.
No game 2 ele mulliga de novo, e eu keepo minhas 7, eu paro no terceiro land drop por alguns turnos enquanto ele consegue colocar pressão na mesa com bidente e espectro. Esse game demorou uns 40 minutos, eu consegui resolver uma revelation cedo no jogo, mas ela me deu X lands e 1 gainsay, o Pedro consegue fazer inúmeros Jace e tirar proveito deles e no fim do jogos nós 2 temos Aetherlings na mesa, um turno antes de eu bater letal, ele resolve mais um jace e usa o +1 dele e bate com o dele pra fechar o jogo.
Já no game 3 as coisas voltam a ficar melhores pra mim, ele vem pro jogo meio floodado e com múltiplas thassa, eu tiro um gainsay com seize no começo do jogo, consigo tirar o master dele da mesa, fazer jace, revelation e elspeth com gainsay de backup pra fechar o jogo.
2x1 – 5-0-2 no torneio.
TOP 2: Samir Boabaid (Junk Reanimator)
Todo mundo cansado, a melhor opção foi splitar já que a premiação era boa pra ambos.
Pra finalizar eu só tenho a parabenizar a organização do evento, os juízes e todos os jogadores presentes pelo bom evento que aconteceu e também agradecer o pessoal do MTG Factory e do Mulligan Team pelos treinos e pelo apoio nas últimas semanas, vocês são demais.
Valeu, abraço!
Tiago Santos.
[REPORT] 2º PTQ Travel - Bruno Müller - 12º lugar
O organizador
Bom, esse é o meu report do 2º PTQ Travel, realizado no dia 23/11 em A Toca revistaria. Como todos devem saber, a ideia desse tipo de evento foi minha. A ideia do evento é criar uma porta a mais para o Magic competitivo pro pessoal da de Florianópolis e região. Hoje em dia, no Magic, a entrada ao cenário competitivo se dá de duas formas principais. Ou pelos PTQs ou pelos GPs. Para quem não sabe, os PTQs (Pro Tour Qualifiers) são torneios de alto nível que premiam o 1º lugar do evento com uma vaga em um dos próximos Pro Tours e com a passagem de avião de ida e volta para o local do evento. A temporada de PTQs que está no fim por agora, por exemplo, premia o campeão com uma vaga no Pro Tour Valência, Espanha, o qual ocorrerá em fevereiro de 2014, mas o circuito profissional de Magic, para terem uma ideia, já passou por lugares como Tokyo, Barcelona, Montreal e até mesmo Honolulu no Havaí. (Pro Tour em 2012 no qual o jogador local Pedro Pereira Jr. (Mah Jota) participou após conseguir vaga/passagem ganhando um PTQ em Porto Alegre).
O que motivou a criação deste tipo de evento com auxílio-viagem, foi, entre outros, a extensão do nosso país. Primeiro que temos menos PTQs que países como Estados Unidos e vários europeus, sendo que os mesmos são realizados em Porto Alegre, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, então acaba acontecendo que até os mais interessados em entrar no Pro Tour, normalmente jogam 1 ou no máximo 2 PTQs por temporada, pois o gasto acaba sendo muito grande, se formos considerar que o retorno só existe para aquele que efetivamente ganha o evento. Tendo isso em vista, considerei legal a ideia de fazer o mesmo que o PTQ faz ao levar o player ao PT, só que num nível menor, ou seja, levar o player ao PTQ, para que ai o mesmo possa jogar objetivando ir ao Pro Tour. É mais um degrau na escada, por assim dizer.
No primeiro eventos juntamos 17 players, o que não vou mentir, me decepcionou muito. Três players eram de fora, de Blumenau, assim contávamos com apenas 14 players de Floripa. A inscrição para este evento foi de 40,00 reais.. dos quais 30,00 iam pra premiação em boosters/créditos na loja e 10,00 iam pro auxílio-viagem. Com 17 players tivemos 170,00 de auxílio-viagem.. o que é um valor que posso garantir que ajuda muito numa viagem para Porto Alegre, por exemplo, mas estava longe da minha intenção inicial com este tipo de evento. Aos poucos surgiu a vontade de organizar o 2º, mas focando mais no auxílio-viagem, passando a inscrição para 45 reais e disponibilizando 20,00 por inscrito para o auxílio-viagem. E ai que rendeu.
Cheguei no evento com Tiago, André e André (um player e um juiz :D) la pelas 10:30 da manhã. Cumprimentei o pessoal de Cricíuma (3 players), os quais gostaria de agradecer aqui pela presença! Percebi que a galerinha já tava listando deck e fazendo os ajustes finais, pedindo 1 carta ali e outra aqui emprestada, tudo pra fechar as 75 que os levariam a bons games de Magic durante todo o sábado. Conforme listava o meu deck ouvi o pessoal comentando que tínhamos 18 players, 1 player a mais do que o último travel, o que não era o esperado por mim, sinceramente. 11:08 e nada de o número aumentar, até que ouvi o Vinicius (um dos donos da Toca Revistaria) comentando que o Guilherme Bonow tinha ligado que já estava chegando. Acabou que não só o Bonow chegou em cima do laço como outros 4 players, o que fez o evento fechar em 23 players. Ai sim um número interessante, não apenas superando o primeiro evento, como também um evento com o auxílio-viagem dobrado. Nada mais nada menos do que 460,00 em auxílio-viagem para o campeão do top 8 e um total de 575,00 na premiação em créditos/boosters. Acho que é a primeira vez que um evento em Floripa passa de 1k de premiação total, um feito considerável que me deixa bastante feliz. Mas chega de report de organizador, vou agora reportar o que aconteceu nos matches e no meu caminho não tão feliz no evento:
O player
O meu deck de escolha pro evento, inicialmente, foi o Esper Control, deck que eu ia pegar emprestado com o amigo Futuka, uma vez que eu decidi que nesse evento eu deixaria todo o resto do time escolher os seus decks e eu jogaria com o que sobrasse ou, no caso, com o que eu pegaria emprestado com alguém. Aconteceu que na finaleira da faculdade, não tive tempo de encontrar com o Futuka para pegar as cartas, o que me jogou no GW aggro, uma boa opção contra os devotions, mas um deck que precisa curvar sempre e se quebra muito num bad start. Aconteceu que o membro do time, Lenon, o qual tinha decidido jogar de Monoblue inicialmente, não conseguiu bons resultados com o deck e jogou um Game Day com o GW para teste e conseguiu ganhar seu tapetinho com 3-0-1, sem grandes dificuldades, o que foi o suficiente pra grudá-lo no deck. Com o Monoblue livre e vendo artigos tanto do Hall of Famer William “Huey” Jensen, quanto do pro player e GP Champion BBD, percebi que realmente o deck azul carrega consigo a combinação de cartas mais fortes do standard atual, mesmo com o seu “não tão alegre” match contra Esper.
Bom, esse é o meu report do 2º PTQ Travel, realizado no dia 23/11 em A Toca revistaria. Como todos devem saber, a ideia desse tipo de evento foi minha. A ideia do evento é criar uma porta a mais para o Magic competitivo pro pessoal da de Florianópolis e região. Hoje em dia, no Magic, a entrada ao cenário competitivo se dá de duas formas principais. Ou pelos PTQs ou pelos GPs. Para quem não sabe, os PTQs (Pro Tour Qualifiers) são torneios de alto nível que premiam o 1º lugar do evento com uma vaga em um dos próximos Pro Tours e com a passagem de avião de ida e volta para o local do evento. A temporada de PTQs que está no fim por agora, por exemplo, premia o campeão com uma vaga no Pro Tour Valência, Espanha, o qual ocorrerá em fevereiro de 2014, mas o circuito profissional de Magic, para terem uma ideia, já passou por lugares como Tokyo, Barcelona, Montreal e até mesmo Honolulu no Havaí. (Pro Tour em 2012 no qual o jogador local Pedro Pereira Jr. (Mah Jota) participou após conseguir vaga/passagem ganhando um PTQ em Porto Alegre).
O que motivou a criação deste tipo de evento com auxílio-viagem, foi, entre outros, a extensão do nosso país. Primeiro que temos menos PTQs que países como Estados Unidos e vários europeus, sendo que os mesmos são realizados em Porto Alegre, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, então acaba acontecendo que até os mais interessados em entrar no Pro Tour, normalmente jogam 1 ou no máximo 2 PTQs por temporada, pois o gasto acaba sendo muito grande, se formos considerar que o retorno só existe para aquele que efetivamente ganha o evento. Tendo isso em vista, considerei legal a ideia de fazer o mesmo que o PTQ faz ao levar o player ao PT, só que num nível menor, ou seja, levar o player ao PTQ, para que ai o mesmo possa jogar objetivando ir ao Pro Tour. É mais um degrau na escada, por assim dizer.
No primeiro eventos juntamos 17 players, o que não vou mentir, me decepcionou muito. Três players eram de fora, de Blumenau, assim contávamos com apenas 14 players de Floripa. A inscrição para este evento foi de 40,00 reais.. dos quais 30,00 iam pra premiação em boosters/créditos na loja e 10,00 iam pro auxílio-viagem. Com 17 players tivemos 170,00 de auxílio-viagem.. o que é um valor que posso garantir que ajuda muito numa viagem para Porto Alegre, por exemplo, mas estava longe da minha intenção inicial com este tipo de evento. Aos poucos surgiu a vontade de organizar o 2º, mas focando mais no auxílio-viagem, passando a inscrição para 45 reais e disponibilizando 20,00 por inscrito para o auxílio-viagem. E ai que rendeu.
Cheguei no evento com Tiago, André e André (um player e um juiz :D) la pelas 10:30 da manhã. Cumprimentei o pessoal de Cricíuma (3 players), os quais gostaria de agradecer aqui pela presença! Percebi que a galerinha já tava listando deck e fazendo os ajustes finais, pedindo 1 carta ali e outra aqui emprestada, tudo pra fechar as 75 que os levariam a bons games de Magic durante todo o sábado. Conforme listava o meu deck ouvi o pessoal comentando que tínhamos 18 players, 1 player a mais do que o último travel, o que não era o esperado por mim, sinceramente. 11:08 e nada de o número aumentar, até que ouvi o Vinicius (um dos donos da Toca Revistaria) comentando que o Guilherme Bonow tinha ligado que já estava chegando. Acabou que não só o Bonow chegou em cima do laço como outros 4 players, o que fez o evento fechar em 23 players. Ai sim um número interessante, não apenas superando o primeiro evento, como também um evento com o auxílio-viagem dobrado. Nada mais nada menos do que 460,00 em auxílio-viagem para o campeão do top 8 e um total de 575,00 na premiação em créditos/boosters. Acho que é a primeira vez que um evento em Floripa passa de 1k de premiação total, um feito considerável que me deixa bastante feliz. Mas chega de report de organizador, vou agora reportar o que aconteceu nos matches e no meu caminho não tão feliz no evento:
O player
O meu deck de escolha pro evento, inicialmente, foi o Esper Control, deck que eu ia pegar emprestado com o amigo Futuka, uma vez que eu decidi que nesse evento eu deixaria todo o resto do time escolher os seus decks e eu jogaria com o que sobrasse ou, no caso, com o que eu pegaria emprestado com alguém. Aconteceu que na finaleira da faculdade, não tive tempo de encontrar com o Futuka para pegar as cartas, o que me jogou no GW aggro, uma boa opção contra os devotions, mas um deck que precisa curvar sempre e se quebra muito num bad start. Aconteceu que o membro do time, Lenon, o qual tinha decidido jogar de Monoblue inicialmente, não conseguiu bons resultados com o deck e jogou um Game Day com o GW para teste e conseguiu ganhar seu tapetinho com 3-0-1, sem grandes dificuldades, o que foi o suficiente pra grudá-lo no deck. Com o Monoblue livre e vendo artigos tanto do Hall of Famer William “Huey” Jensen, quanto do pro player e GP Champion BBD, percebi que realmente o deck azul carrega consigo a combinação de cartas mais fortes do standard atual, mesmo com o seu “não tão alegre” match contra Esper.
A lista que eu usaria seria a padrão usada pelo Sam Black no Pro Tour em que o deck estreou, com uma pequena modificação no side para a entrada de duas claustrofobias, que, a meu ver, seriam cartas excelentes contra os outros decks de devoção e possívelmente contra o GR. O problema é que ao testar o deck, comecei a não ficar tão feliz com a carta Bidente de Thassa e acabei cometendo um erro em pensar em tirar 1 do main deck e jogar com apenas uma cópia da mesma no main. Inicialmente eu cogitei, depois de muito conversar com o time, colocar o terceiro Jace no main deck, mas pouco antes do evento eu percebi que a quantidade de decks com Nightveil specter e outros Monoblues seria considerável, o que me fez fazer a modificação final e cortar 1 Bidente por 1 Domestication, melhorando meu game 1 contra mirrors e monoblacks (b puro ou bg). Vale levar em consideração que pela nova regra de lendas você pode usar o domestication para lidar com a Thassa do seu oponente, caso você controle uma do seu lado da mesa, um ponto positivo a mais que me motivou a fazer a inclusão, pena que a carta que saiu merecia ter ficado.
1ª Rodada – Caio Heindrich – Monoblack Control
Afirmo que não é o melhor match para se pegar logo de cara num evento de 5 rodadas, uma vez que as dificuldades do monoblue em lidar com a carta Pack Rats tornam o match bem complicado, mas que o match não é o pesadelo que alguns pintam não. Se a carta Pack rats não existisse seria possível dizer que o match é muito próximo de um 50-50, uma vez que mesmo com o Monoblack possuindo uma grande quantidade de removals, o Monoblue tem cartas poderosas que afetam o jogo demais no longo prazo, como Thassa e cartas que se não são respondidas imediatamente acabam com a partida, como é o caso do Master of Waves.
Game 1 – Keepo uma mão com 3 lands, Thassa, domestication e bicho drop 2 e 1 Nightveil Specter. Tiro 2 no dado e ele está no play. A mão é ótima, não tenho do que reclamar. Turno 1 ele faz Seize e depois de pensar bastante resolve tirar o domestication, ali percebi que a tech era interessante, afinal no turno 1 ela leva um seize assim, só pode ser bom haha. Turno 2 Caio joga um Pack Rats e ai percebo que o jogo vai ser complicado, turno 3 ele não pensa duas vezes em fazer um segundo Pack rats, do jeito que realmente deve ser feito no match. Resisto por um tempo, mas logo me vejo lidando com ratos 3/3 que podem ficar 4/4 numa simples ativação de Mutavault.. 0-1
Abrir a melhor de 3 com derrota nunca é bom, mas a mão do game 2 anima, numa sequência de Raptor, Raptor + Coruja, Nightveil Specter. A pressão pelo ar foi muito grande pro monoblack entrar no jogo. 1-1
Game 3 eu me vejo na mesma situação desesperadora do Game 1.. o temido Pack Rats turno 2 sem resposta do meu lado da mesa. Felizmente Caio comete o mesmo erro que vocês podem ver no game 3 entre Sam Black VS Todd Anderson no GP Albuquerque aqui (la por 22:00): https://www.youtube.com/watch?v=DooX5ef2490
[A questão a ser analisada nos 2 jogos é o valor do Pack Rats no match, que faz com que o piloto do Monoblack precise reavaliar todas as cartas de sua mão uma vez que o Pack Rats está na mesa. O erro dos dois players foi não fazer o terceiro Pack Rats assim que possível, o que tornaria os Nightveil meros Chump Blocks e ameaçaria letal num simples Mutavault da mão ativando + o quarto rato (Sim, são 15 de dano em 3 ratos) por exemplo.]
Ao invés de aumentar a quantidade de ratos ele faz Nightveils, Demonios, Underworld Connections, etc.. cartas que, apesar de boas, me permitem desenvolver meu jogo, junto com a Thassa do meu lado da mesa que somada a uma Domestication em seu Nightveil Specter garantem o game pra mim.
2-1 no match
1-0 no campeonato
Ai rolou o intervalo pro almoço. Descubro que quase o time todo tinha ganho exceto Dedé, que tava de BR Aggro, pronto pra ser o motorista da rodada e gravar report nos coco do Panda. Descubro também que o Lemon tinha conseguido tomar 2 warning em seu round... CONTRA O BYE. hahaha.. momentos épicos que valem ser lembrados.
Voltamos pro Round 2!
Round 2 – Marcus Vinicius – GR Devotion
Sabia que não teria dificuldades no match, salvo em exceções
onde eu mulligo e ele curva perfeito no combo Voyaging Satyr + Nykthos, o que,
felizmente, não ocorreu. Os Nightveil Specter brilham neste match, mesmo que tu
dificilmente roube algo útil nos primeiros hits, tu tens a certeza que o
Specter vai bater mais e mais, ao ponto de acontecer situações como tu roubares
2 lands e um Domri por exemplo, fato que se dá pela retirada dos Mizzium
Mortars do main do GR, o que tornou o deck extremamente vulnerável contra o
Monoblue.
Primeiro game sem dificuldades, Tidebinder Mage travando Mystic Elf, Cloudfin Raptor 2/3 no turno 3 graças ao Espectro do meu lado da mesa, combinação que facilmente ganha o jogo.
No game 2 chegamos a uma situação interessante. Do meu lado da mesa tenho Thassa, Nightveil Specter, Cloudfin Raptor e Tidebinder Mage. Do lado dele 1 BTE, 2 Cariatide, 1 Elfo travado, 1 Ooze com Boon Satyr agraciado e 1 Polukranos. Ele tem 9 manas a disposição no próximo turno dele. Eu tenho 2 Master of Waves na mão. Resolvo um pós combate para 8 elementais e passo o turno com azul aberta, dps de castar a shock RG que pego do topo dele tomando 2 de dano, objetivando assim sinalizar que tinha a Rapid Hybridization, a qual eu não tinha, apesar de que tinha um segundo Master que eventualmente garantiria a partida. Ele indica que caiu no conto do Hybridization ao simplesmente passar o turno após fazer um cálculo rápido. Scry da Thassa me alcança um 2º Nightveil Specter, que me recuperaria do estrago do monstrous pra 4, dando 3 de dano no meu specter e 1 no master of waves, ferrando com o meu ataque. Penso brevemente sobre jogar o 2º Master of waves pré-combate, mas isso faria com que ele desse monstrous pra acertar master, master e tidebinder, o que desativaria a Thassa no meio do combate, naquele momento. Decido bater com tudo, sem fazer o Master. Espero pelo monstrous pra 4, dando 3 de dano no Specter e 1 de dano no Master of Waves, que acaba não acontecendo. Ele da o Monstrous pra 3, e declara que toma 5 de dano dos 5 elementais.. ou seja.. ele achava que os elementais eram 1/1.. e acaba morrendo, uma vez que , estava com 8 de vida.. RTFC :D
2-0 no round
2-0 no evento
Round 3 – Tiago Santos – Esper Control
Ai complica. Primeiro que o match é ruim, o game 1 é virtualmente impossível. O game 2 e o 3 ainda são uma incógnita ao meu ver, mas como o Tiago venceu o torneio com um total de 3-0 contra Monoblues, provável que a teoria do mesmo sobre o Gainsay esteja efetivamente correta. Gainsay entra dos 2 lados da mesa, mas é mais interessante do lado do Esper, tanto pq anula de tudo, desde um Raptor a um Eterídio (carta que o monoblue põe pra dentro contra o Esper), como também é provável que ao decorrer do game o Esper encontre muito mais Gainsays, uma vez que o mesmo compra muito mais cartas.. dá muito mais scrys, etc.
Game 1 - Acontece o inesperado, eu não só curvo em threats como compro o único Bidente do deck e o faço no turno 4, com a primeira conexão me dando 3 cartas, o que faz qualquer player de Esper chorar por dentro. Mutavaults aparecem como devem, garantindo a continuidade dos draws, mesmo caso levasse Veredito, o qual não aconteceu. Final do game Tiago revela a mão com Elspeth, Sphinx e Eterídio, 3 cartas que você não faz questão de comprar assim cedo contra o Monoblue, trocando qualquer uma delas por 1 Detention Sphere teria feito o game tomar outro rumo, um rumo mais esperado.
Game 2 – Aqui vale a pena falar do side, uma vez que ocorre uma transformação no deck por assim dizer. Entram Jaces, entram Eterídios e 1 Nykthos extra, 4 Gainsays e 1 Dissolve, saem 4 bichos da curva 2, 2 Master of Waves (a retirada dos masters é debatível, uma vez que alguns players de monoblue acham que essa retirada deixa o deck muito leve me threats, o que eu, particularmente, não concordo), 1 das Hybridization (tirar as 2 e não ter resposta pra um eventual Baron é uma péssima ideia) e sai a Domestication. O teu objetivo agora é pressionar igual antes, mas com a segurança de ter como lidar com uma Elspeth e tentar ganhar o jogo no plano do Eterídio. Só lembro que este game 2 não demorou muito, ou teríamos empatado, mas algo como Sphinx pra 4 e Sphinx pra muito foram o suficiente. O prego no caixão foi o ultimate de um Jace, o qual pegaria um Aetherling meu e um dele, ou até mesmo 1 Aetherling meu e uma elspeth dele. Não valia a pena o deixar ver meu deck e achei melhor conceder o game. Quem assistiu ao jogo sabe que aqui eu teria o direito de dizer que eu floodei infinito e mimimi, uma vez que a Thassa jogava ilhas pra baixo e eu comprava mais ilhas, mas a verdade é que isso não só faz parte do jogo (afinal tens 20 ilhas no deck e 4 specters por exemplo), como mesmo quese eu tivesse comprado tudo de bom, eu não ganharia de uma segunda sphinx resolvida com backup de gainsay, como ocorreu.
Game 3 – Jogo mais interessante dos 3 na minha opinião. Cometi um erro que alguns acham simples mas que ao meu ver foi um erro crítico, baixei uma ilha pré-combate pra representar gainsay + dissolve (ideia estúpida) e bati com o Specter, que fez questão de puxar uma Watery Grave do topo do Esper, pra assim me punir pela jogada errada. No turno dele ele lida com Specter como era esperado e eu perco 1 carta a toa, fora a possibilidade de resolver um Spectro mais adiante no jogo que poderia ter roubado um Thoughtseize ou algo assim, o qual eu poderia castar. Bem, negócio é não errar isso de novo. O jogo se estende, por muito tempo fico com um Eterídio na mão, mas sei do Gainsay/Dissolve dele, então preciso de backup rápido, o qual não vem. Ele resolve uma Elspeth e no turno que a mesma está prestes a estourar ele começa a pensar no que fazer e em qual ordem, o que faz com que eu, devido ao fato de sermos do mesmo time, meto a mão na Elspeth e eu mesmo estouro ela pra ele, tomando 27 dos Soldados voadores. hahaha. Game excelente, esperem pelo report do Tiago que acabou ganhando o campeonato com esse Esper máquina. :D
1-2 no round
2-1 no evento
Round 4 – Francisco “Xico” Fernandes – UWR Control
Game 1 – Complicado, logo depois de pegar o Esper pego a naba do outro control do evento, preparadinho pra lidar com Devotion também. Game 1 transcorre normal, salvo a estranha ausência de 1 Thassa do meu lado da mesa, mesmo com a partida de 30 minutos. Vou pro game 2 rápido já objetivando arrancar o empate, infelizmente não ia dar tempo de um game 3. Sideio bem parecido com o match anteriror, com a diferença que aqui tenho mais interesse na segunda Cyclonic Rift, uma vez q o overload da mesma num late pode me dar a vitória, já que ele tira meus bichos com Detention Sphere e Chained to the Rocks (principalmente o Master que não toma os burn).
Game 2 – O jogo vai pro late como esperado, mas tenho 1 Dissolve e 1 Aetherling na mão, o que faz com que ele esteja em perigo constante caso tente resolver Assemble the Legion ou Elspeth ou algum de seus finishers. Já tinha em mente que eu teria que ignorar as Sphinx dele se quisesse vencer. Eventualmente ele se tapa para resolver um jace e eu já tenho 9 manas na mesa, então decido usar o Dissolve evitando que o Jace atrase o clock de 2~3 turnos e no meu turno resolvo o Eterídio com 3 manas em pé. Faltando 2 minutos pro fim da rodada, nem cogitamos um game 3.
1-1 no round
2-1-1 no torneio
Round 5 – Samir Boadaid – Junk Reanimator
Game 1 – Sendo bem sincero, não gosto deste deck, não acho que ele atende os requisitos do ambiente. Ele me lembra muito um deck de pod com chicotes no lugar dos pods, onde em muitas mãos iniciais tu vai ter 2~3 drop 6+ e vai ter que mulligar infinito, onde a única real vantagem que tens é o fato do deck não existir no metagame (pra todos os efeitos), o que faz com que o pessoal tenha poucas respostas pro Chicote no sideboard. Dito isso, posso dizer que o game 1 foi bastante fácil pro oponente.. Keepei uma mão que não deveria, com 2 Thassa, sendo rapidamente punido por isso. Uma vez que abrupts e doom blades me mantinham longe da devotion. Ashen Rider vindo do grave com chicote e removendo meu Jace marcou o final do jogo.
Game 2 – Não lembro muito deste game até mesmo pq foi o game que me tirou do Top 8 e me deixou bastante desanimado, mas lembro de Obzedat, Chicote e Anjo dominando o game.
0-2 no match
2-2-1 no torneio
E assim acabou minha jornada no 2º PTQ Travel que organizo. Infelizmente não consegui o Top 8, mas restou a torcida infinita pros 3 membros do MTG Factory que avançaram pro Top 8 (Tiago Santos, Vincent Delazari e Guilherme Bonow). Esse é o primeiro report do Travel, teremos report tanto do Tiago, como do Vincent por aqui no blog logo logo.
Se você leu até aqui, meu muito obrigado. Quaisquer dúvidas ou sugestões sinta-se a vontade. Acho que falta uns 100 games pra eu me aperfeiçoar no Monoblue, então quem sabe em breve não falo mais sobre o deck, de preferência com resultados melhores. :D
o/
Primeiro game sem dificuldades, Tidebinder Mage travando Mystic Elf, Cloudfin Raptor 2/3 no turno 3 graças ao Espectro do meu lado da mesa, combinação que facilmente ganha o jogo.
No game 2 chegamos a uma situação interessante. Do meu lado da mesa tenho Thassa, Nightveil Specter, Cloudfin Raptor e Tidebinder Mage. Do lado dele 1 BTE, 2 Cariatide, 1 Elfo travado, 1 Ooze com Boon Satyr agraciado e 1 Polukranos. Ele tem 9 manas a disposição no próximo turno dele. Eu tenho 2 Master of Waves na mão. Resolvo um pós combate para 8 elementais e passo o turno com azul aberta, dps de castar a shock RG que pego do topo dele tomando 2 de dano, objetivando assim sinalizar que tinha a Rapid Hybridization, a qual eu não tinha, apesar de que tinha um segundo Master que eventualmente garantiria a partida. Ele indica que caiu no conto do Hybridization ao simplesmente passar o turno após fazer um cálculo rápido. Scry da Thassa me alcança um 2º Nightveil Specter, que me recuperaria do estrago do monstrous pra 4, dando 3 de dano no meu specter e 1 no master of waves, ferrando com o meu ataque. Penso brevemente sobre jogar o 2º Master of waves pré-combate, mas isso faria com que ele desse monstrous pra acertar master, master e tidebinder, o que desativaria a Thassa no meio do combate, naquele momento. Decido bater com tudo, sem fazer o Master. Espero pelo monstrous pra 4, dando 3 de dano no Specter e 1 de dano no Master of Waves, que acaba não acontecendo. Ele da o Monstrous pra 3, e declara que toma 5 de dano dos 5 elementais.. ou seja.. ele achava que os elementais eram 1/1.. e acaba morrendo, uma vez que , estava com 8 de vida.. RTFC :D
2-0 no round
2-0 no evento
Round 3 – Tiago Santos – Esper Control
Ai complica. Primeiro que o match é ruim, o game 1 é virtualmente impossível. O game 2 e o 3 ainda são uma incógnita ao meu ver, mas como o Tiago venceu o torneio com um total de 3-0 contra Monoblues, provável que a teoria do mesmo sobre o Gainsay esteja efetivamente correta. Gainsay entra dos 2 lados da mesa, mas é mais interessante do lado do Esper, tanto pq anula de tudo, desde um Raptor a um Eterídio (carta que o monoblue põe pra dentro contra o Esper), como também é provável que ao decorrer do game o Esper encontre muito mais Gainsays, uma vez que o mesmo compra muito mais cartas.. dá muito mais scrys, etc.
Game 1 - Acontece o inesperado, eu não só curvo em threats como compro o único Bidente do deck e o faço no turno 4, com a primeira conexão me dando 3 cartas, o que faz qualquer player de Esper chorar por dentro. Mutavaults aparecem como devem, garantindo a continuidade dos draws, mesmo caso levasse Veredito, o qual não aconteceu. Final do game Tiago revela a mão com Elspeth, Sphinx e Eterídio, 3 cartas que você não faz questão de comprar assim cedo contra o Monoblue, trocando qualquer uma delas por 1 Detention Sphere teria feito o game tomar outro rumo, um rumo mais esperado.
Game 2 – Aqui vale a pena falar do side, uma vez que ocorre uma transformação no deck por assim dizer. Entram Jaces, entram Eterídios e 1 Nykthos extra, 4 Gainsays e 1 Dissolve, saem 4 bichos da curva 2, 2 Master of Waves (a retirada dos masters é debatível, uma vez que alguns players de monoblue acham que essa retirada deixa o deck muito leve me threats, o que eu, particularmente, não concordo), 1 das Hybridization (tirar as 2 e não ter resposta pra um eventual Baron é uma péssima ideia) e sai a Domestication. O teu objetivo agora é pressionar igual antes, mas com a segurança de ter como lidar com uma Elspeth e tentar ganhar o jogo no plano do Eterídio. Só lembro que este game 2 não demorou muito, ou teríamos empatado, mas algo como Sphinx pra 4 e Sphinx pra muito foram o suficiente. O prego no caixão foi o ultimate de um Jace, o qual pegaria um Aetherling meu e um dele, ou até mesmo 1 Aetherling meu e uma elspeth dele. Não valia a pena o deixar ver meu deck e achei melhor conceder o game. Quem assistiu ao jogo sabe que aqui eu teria o direito de dizer que eu floodei infinito e mimimi, uma vez que a Thassa jogava ilhas pra baixo e eu comprava mais ilhas, mas a verdade é que isso não só faz parte do jogo (afinal tens 20 ilhas no deck e 4 specters por exemplo), como mesmo quese eu tivesse comprado tudo de bom, eu não ganharia de uma segunda sphinx resolvida com backup de gainsay, como ocorreu.
Game 3 – Jogo mais interessante dos 3 na minha opinião. Cometi um erro que alguns acham simples mas que ao meu ver foi um erro crítico, baixei uma ilha pré-combate pra representar gainsay + dissolve (ideia estúpida) e bati com o Specter, que fez questão de puxar uma Watery Grave do topo do Esper, pra assim me punir pela jogada errada. No turno dele ele lida com Specter como era esperado e eu perco 1 carta a toa, fora a possibilidade de resolver um Spectro mais adiante no jogo que poderia ter roubado um Thoughtseize ou algo assim, o qual eu poderia castar. Bem, negócio é não errar isso de novo. O jogo se estende, por muito tempo fico com um Eterídio na mão, mas sei do Gainsay/Dissolve dele, então preciso de backup rápido, o qual não vem. Ele resolve uma Elspeth e no turno que a mesma está prestes a estourar ele começa a pensar no que fazer e em qual ordem, o que faz com que eu, devido ao fato de sermos do mesmo time, meto a mão na Elspeth e eu mesmo estouro ela pra ele, tomando 27 dos Soldados voadores. hahaha. Game excelente, esperem pelo report do Tiago que acabou ganhando o campeonato com esse Esper máquina. :D
1-2 no round
2-1 no evento
Round 4 – Francisco “Xico” Fernandes – UWR Control
Game 1 – Complicado, logo depois de pegar o Esper pego a naba do outro control do evento, preparadinho pra lidar com Devotion também. Game 1 transcorre normal, salvo a estranha ausência de 1 Thassa do meu lado da mesa, mesmo com a partida de 30 minutos. Vou pro game 2 rápido já objetivando arrancar o empate, infelizmente não ia dar tempo de um game 3. Sideio bem parecido com o match anteriror, com a diferença que aqui tenho mais interesse na segunda Cyclonic Rift, uma vez q o overload da mesma num late pode me dar a vitória, já que ele tira meus bichos com Detention Sphere e Chained to the Rocks (principalmente o Master que não toma os burn).
Game 2 – O jogo vai pro late como esperado, mas tenho 1 Dissolve e 1 Aetherling na mão, o que faz com que ele esteja em perigo constante caso tente resolver Assemble the Legion ou Elspeth ou algum de seus finishers. Já tinha em mente que eu teria que ignorar as Sphinx dele se quisesse vencer. Eventualmente ele se tapa para resolver um jace e eu já tenho 9 manas na mesa, então decido usar o Dissolve evitando que o Jace atrase o clock de 2~3 turnos e no meu turno resolvo o Eterídio com 3 manas em pé. Faltando 2 minutos pro fim da rodada, nem cogitamos um game 3.
1-1 no round
2-1-1 no torneio
Round 5 – Samir Boadaid – Junk Reanimator
Game 1 – Sendo bem sincero, não gosto deste deck, não acho que ele atende os requisitos do ambiente. Ele me lembra muito um deck de pod com chicotes no lugar dos pods, onde em muitas mãos iniciais tu vai ter 2~3 drop 6+ e vai ter que mulligar infinito, onde a única real vantagem que tens é o fato do deck não existir no metagame (pra todos os efeitos), o que faz com que o pessoal tenha poucas respostas pro Chicote no sideboard. Dito isso, posso dizer que o game 1 foi bastante fácil pro oponente.. Keepei uma mão que não deveria, com 2 Thassa, sendo rapidamente punido por isso. Uma vez que abrupts e doom blades me mantinham longe da devotion. Ashen Rider vindo do grave com chicote e removendo meu Jace marcou o final do jogo.
Game 2 – Não lembro muito deste game até mesmo pq foi o game que me tirou do Top 8 e me deixou bastante desanimado, mas lembro de Obzedat, Chicote e Anjo dominando o game.
0-2 no match
2-2-1 no torneio
E assim acabou minha jornada no 2º PTQ Travel que organizo. Infelizmente não consegui o Top 8, mas restou a torcida infinita pros 3 membros do MTG Factory que avançaram pro Top 8 (Tiago Santos, Vincent Delazari e Guilherme Bonow). Esse é o primeiro report do Travel, teremos report tanto do Tiago, como do Vincent por aqui no blog logo logo.
Se você leu até aqui, meu muito obrigado. Quaisquer dúvidas ou sugestões sinta-se a vontade. Acho que falta uns 100 games pra eu me aperfeiçoar no Monoblue, então quem sabe em breve não falo mais sobre o deck, de preferência com resultados melhores. :D
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