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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

[REPORT] 2º PTQ Travel - Tiago Santos - 1º

      Bom, meu nome é Tiago Santos, tenho 28 anos, conheci o Magic em 1998, desde lá já parei e voltei a jogar diversas vezes e dessa vez tenho acompanhado o jogo firmemente desde Return to Ravnica. Esse é o meu report do PTQT realizado na Toca Revistaria em parceria com o idealizador do evento, o Bruno Müller, no qual eu splitei a final com Samir Boabaid.

Escolha do Deck

Eu joguei o torneio de Esper Control, lista do Reid Duke, uma boa escolha pra como eu gosto de jogar, mas a escolha do deck não foi um processo muito simples. Eu acabei de ingressar em um time/coleção novo (a), depois de problemas na coleção antiga em que eu fazia parte, então eu ainda não estava muito por dentro do processo de seleção de decks do pessoal, mas no fim das contas deu tudo certo e acredito que todos jogaram com os decks que queriam mesmo.
  Tiveram dois grandes fatores pra eu jogar de Esper, primeiro foi o fato de o Bruno me dizer pra jogar de Esper umas 10 vezes por dia e o segundo foram os vídeos que o Reid Duke publicou sobre o deck, Esper Control vs. The World: Esper Control’s Side. Eu não tenho muito tempo livre pra treinar, então o vídeo de vários matchs relevantes com ele explicando as decisões dele, ensinando como usar o sideboard em cada match me ajudou muito. Assistir esses vídeos foi o meu treino pra esse evento.

O Deck



      Esta lista de Esper é um pouco diferente da lista clássica que alguns players estavam usando. Ela tem um match melhor contra os aggros e devotion, mas em contra partida ele não é tão bom nos mirror’s ou matchs contra outros decks control (UW, UWR). Eu achei isso ideal para o ambiente que temos atualmente em Florianópolis, os decks que mais vejo  aqui são os devotion (mono black e mono blue) e alguns outros que são uns midrange usando 10/12 removals main deck pra lidar com os devotion, achei que o deck estava bem colocado no ambiente.
Eu fui com essa lista, com a ideia que iria precisar ajustar o side, mas usando as exatas 75 cartas dos vídeos do Duke.

O Torneio

      O torneio teve 23 jogadores, um número interessante, porque nos dava 5 rodadas de suíço mais corte para top8. Então vamos aos matchs:

- Round 1: Vinicius Gomes (Bg Control)

      O game 1 foi bem tranquilo, eu consegui fazer exatamente o que o Esper sempre quer fazer, eu lidei com todas as threats dele  e com Jace + revelation achar uma kill condition, que nesse jogo foi a Elspeth, fazendo os tokens depois estourando o ultimate pra pumpar os bichos e bater pra vitória.
      Para o game 2, o jogo se complicou mais, ele conseguiu impor uma pressão maior com thoughtseize tirando uma resposta, Lifebane Zombie tirando um barão e ele resolvendo um Chicote me colocaram numa situação complicada a 1 de vida, tive que sacrificar o Aetherling pra não morrer pra um Dessecration Demon e o jogo foi justo até eu  resolver uma Revelation eu achar as respostas pra tudo, consegui fazer a needle pro chicote e 2 Blood Baron pra fechar o jogo.


2x0  –  1-0 no torneio.



- Round 2: Samir Boabaid (Jund Reanimator)

      No começo do round o Samir recebe a lista do seu deck, que ele havia listado com uma carta a menos e acaba tomando um game loss.
     No nosso game 2, sem sideboard, eu tento colocar pressão tirando o chicote dele com detention sphere e fazendo Blood Baron turno 5 e Artherling no turno 6, ele consegue reanimar os bichos gigantes dele, mas não suportou a pressão do Aetherling + Baron batendo.




2x0  –  2-0 no torneio.

- Round 3: Bruno Müller (Monoblue Devotion)

       Parceiro de time, mas nesse momento não seria interessante pra nenhum de nós o ID, então jogamos. Game 1, eu keepo uma mão com 2 plains, 2 islands e 3 spells. Acabo comprando Aetherling e Elspeth nos 2 primeiros draws, terceiro turno faço divination, mas não tenho mais tempo de voltar pro jogo.
Pós side eu acho que o match, que não é ruim no game 1 melhora muito. No game 2 o side aparece e eu consigo lidar com tudo que o Bruno põe na mesa e depois de duas revelation eu consigo fazer o ultimate do Jace e ele concede antes de eu olhar o deck.
Game 3 não é muito diferente no game 2, nesse eu acho que ele veio um pouco pior, eu consigo múltiplos gainsay, resolver Elspeth e carregar ela pro ultimate pra fechar o jogo.






2x1 – 3x0 no torneio.


- Round 4: Pedro Pereira (Monoblue Devotion)

Nesse ponto eu preferia descansar um round, mesmo sendo um match bom, ainda mais que com 3-1-1 no pior dos casos eu passaria para o top. Ofereci o ID e ele aceitou.

ID – 3-0-1 no torneio.


- Round 5: Mauro Farofa (Monoblue Devotion)

      Meu plano era jogar nesse round, mas fui pareado com o Farofa que é camarada e tava 3-1, como a gente viu que nem todos os 3-1 iriam passar, achei mais interessante dar ID novamente, eu passaria de qualquer jeito e pelo jeito que o top8 tava se formando não importaria muito estar no draw ou no play.

ID – 3-0-2 no torneio.

  Passei em quarto pro top, o campeonato teve um pequeno intervalo pro pessoal fazer um lanche, que foi oferecido pela loja. Eu sentei num canto sozinho, fui ouvir música pra dar uma resetada na cabeça pra jogar o top.



TOP 8: Mauro Farofa (Monoblue Devotion)

  Não lembro muita coisa do game 1, mas se não me engano ele mulligou pelo menos uma vez e não ofereceu muita resistência.
  Já no game2, tivemos um jogão, ele conseguiu ficar com o bidente e pelo menos um espectro na mesa por alguns turnos, isso gerou muito card advantage pra ele e tava ficando complicado entrar no jogo, mas ele não oferecia um clock rápido, até eu conseguir resolver o Aetherling e começar a bater, mesmo ele fazendo de tudo pra conseguir impedir o Aetherling de conectar quando ele tava com 8 de vida (fez um cyclonic rift e um devour flesh meu) no fim o Artherling bateu os 8 finais quando eu tava com só 1 ponto de vida. Jogão, bora pro top4.

2x0 – 4-0-2 no torneio.


TOP 4: Pedro Pereira (Monoblue Devotion)

      O game 1 não foi uma coisa tão bonita de se ver, ele mulliga a 4 no play e eu mulligo a 5 e keep só com uma ilha na mão. Pra nossa surpresa o jogo ainda rendeu, o jogo demorou mas engrenou e aconteceu como esperado, ele apresentava as threats e eu as respostas, até ficar tranquilo pra resolver a primeira revelation, que trouxe a segunda (que foi pra 10). Ai foi fazer a Elspeth, upar até 7 e ganhar.
      No game 2 ele mulliga de novo, e eu keepo minhas 7, eu paro no terceiro land drop por alguns turnos enquanto ele consegue colocar pressão na mesa com bidente e espectro. Esse game demorou uns 40 minutos, eu consegui resolver uma revelation cedo no jogo, mas ela me deu X lands e 1 gainsay, o Pedro consegue fazer inúmeros Jace e tirar proveito deles e no fim do jogos nós 2 temos Aetherlings na mesa, um turno antes de eu bater letal, ele resolve mais um jace e usa o +1 dele e bate com o dele pra fechar o jogo.
      Já no game 3 as coisas voltam a ficar melhores pra mim, ele vem pro jogo meio floodado e com múltiplas thassa, eu tiro um gainsay com seize no começo do jogo, consigo tirar o master dele da mesa, fazer jace, revelation e elspeth com gainsay de backup pra fechar o jogo.




2x1 – 5-0-2 no torneio.

TOP 2: Samir Boabaid (Junk Reanimator)

Todo mundo cansado, a melhor opção foi splitar já que a premiação era boa pra ambos.

Pra finalizar eu só tenho a parabenizar a organização do evento, os juízes e todos os jogadores presentes pelo bom evento que aconteceu e também agradecer o pessoal do MTG Factory e do Mulligan Team pelos treinos e pelo apoio nas últimas semanas, vocês são demais.
Valeu, abraço!

              Tiago Santos.

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