Bom pessoal, aqui quem fala é o Vico de novo pra falar mais sobre o pré-release. Passadas as cansativas rodadas, as risadas que todo o pré-release proporciona, chegou a hora de olhar pra trás e fazer uma reflexão sobre a edição e quais cartas surpreenderam positivamente e negativamente.
O propósito desse artigo é fazer uma análise sobre o que
realmente foi bom nesse fim de semana nos pré-releases por aqui e gerar um
debate entre os leitores, sobre o que rendeu, o que não rendeu, etc. Então, bora
lá!
A princípio, uma carta que passou um pouco despercebida,
pelo para nós do MTG Factory no spoiler, foi o Servant of Tymaret. Em diversas
situações os jogadores aqui se encontraram em alguma posição confortável na mesa
com uma ou duas criaturas grandes, não fosse pelo zumbi do outro lado, que
garantia blocks eternos. Ele ainda acabou sendo uma ótima resposta para
criaturas que incomodam, mas que não possuem evasão.
Outra carta que surpreendeu foi o Satyr Nyx-Smith. Ao ver a
carta pela primeira vez, a impressão que eu tive foi a de que ele conectaria no
seu oponente uma vez e só. Mas, ao ver o formato se desenrolando, ele SEMPRE
acertava o oponente uma vez, colocava 5 de poder na mesa e, partir dali o
oponente nunca mais poderia descuidar dele, ou ficaria muito pra trás.
Entrando no cenário das cartas que decepcionaram, vi alguns
jogadores que usaram azul, mas optaram por cortar o Archetype of Imagination.
Os decks já possuíam criaturas voadoras o suficiente e valia mais a pena
inserir outra criatura de custo alto no lugar. Ele ainda é uma criatura ótima,
mas ela depende muito de como é a sua lista para ser usada.
No geral, as cores acabaram sendo bem equilibradas como
previsto. A melhor escolha acabou sendo mesmo aquela que mais se adapta ao seu
estilo de jogo. A maioria dos jogos bons foram decididos em detalhes, o que
torna o selado do bloco de Theros legal de ser jogado. As duas promos que mais
viram jogo foram a vermelha e a verde. A branca funcionou mais como apenas mais
uma criatura grande nos decks e a preta acabou por ser mesmo a pior entre as 5.
Gostaria de ter visto mais a azul em ação, não a vi em campo nenhuma vez no
campeonato inteiro, mas acredito que ela funcione bem.
Sobre a minha pool, escolhi o verde e abri uma pool com
algumas cores muito fracas mas a parte verde e branca veio muito boa e
carregada de raras. Brimaz,
Spear of Heliod, Hundred-Handed One, Eidolon of Countless Battles e Fated Intervention
estavam entre elas. Eu montei um GW com splash pra Daxos of Meletis. No
papel, o deck e a curva estavam muito bons, boas criaturas em todas as curvas,
algumas criaturas com heroico, auras, mana fixers, etc. Infelizmente não era o
dia e o deck acabou por não funcionar como era pra funcionar e eu fiz um 3-3
sem muito brilho.
Olhando pra trás, eu ainda teria escolhido o verde e teria
montado o deck com as mesmas coisas, talvez tivesse usado menos criaturas na
curva 5 (5 no total, contando com os bestows) e teria incluído 2 Oreskos SunGuide na curva 2, que contava com apenas 2 criaturas e mais algumas auras e
tricks.
No geral, não fiquei satisfeito com o meu resultado ou com a
maneira que o deck se portou, mas gostei bastante do formato, acredito que
nunca a Wizards acertou tanto em um selado como agora. Lembrando que o GP São
Paulo no meio do ano será no formato selado de times e contará com boosters de
Theros,
Born of the Gods e Journey to Nyx, portanto recomendo a todos os
jogadores a olharem com carinho pra estas edições e que treinem e leiam sobre
esse selado, pois tenho certeza que quem não gostou, vai passar a gostar dele.
E você? Foi bem no pré-release? O que te impressionou e o
que desapontou? Vários jogadores têm visões diferentes e as cartas citadas aqui
podem ter se saído melhor ou pior em outros lugares, portanto compartilhem
conosco suas impressões!
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