Cadastre-se no nosso Newsletter!

Enter your email address:

quarta-feira, 2 de julho de 2014

[REPORT] Grand Prix São Paulo 2014



E aí pessoal! Aqui quem fala é o Vico de novo. Primeiramente, gostaria de dizer que o MTG Factory pede desculpas pela falta de movimentação ultimamente. Nós tiramos algumas semanas de folga de tudo para nos concetrarmos 100% no treinamento para o GP São Paulo. Mergulhamos no selado do bloco de Theros (e no formato de times também) e tivemos que deixar de lado as postagens por um tempo.

E é justamente sobre o GP que eu vim falar. O MTG Factory levou 2 times pra lá, um formado por Bruno, Tiago e Guilherme Bonow e outro formado por mim, Farofa e Alecsander, este último sendo como convidado, todos os outros estão constantemente por aqui trazendo conteúdo pra vocês. O primeiro time fez 3-3-1 drop antes da última rodada, enquanto o nosso fez 5-2-1, ficando em 50º, batendo na trave para passar para o day2.

Bom, estou aqui pra compartilhar com vocês como foi toda essa experiência, tanto da viagem quanto do torneio em si. Desde o começo do MTG Factory, nós tínhamos a intenção de atrelá-lo à nossa preparação pro GP São Paulo. Usamos esse espaço para expressar nossas experiências e todo o progresso que fizemos durante esse tempo. Enfim, passamos meses nos preparando, lendo, jogando, discutindo, fazendo de tudo sobre o selado de Theros. Abrimos incontáveis pools, reais e simuladas, motamos inúmeros decks.

Passado todo esse processo de preparação, chegou a hora de partirmos para São Paulo. Por motivos diversos, fomos em vôos separados. Tínhamos feito a reserva em um Hostel que ficava relativamente perto do local do evento e acertamos com o pessoal de lá para buscarem alguns de nós no aeroporto e fazerem o traslado até a hospedagem. Eu era um desses.

Aí a história se complica. Eu e minha namorada chegamos em São Paulo no final da tarde e ficamos esperando por mais de uma hora pelo motorista que não apareceu. Depois de corrermos atrás, fomos informados pelo telefone de que poderíamos pegar um táxi comum e seríamos reembolsados pelo hostel. O táxi acabou ficando mais cara do que o preço que hostel havia nos cobrado, portanto exigimos o reembolso que eles se recusaram a pagar. Acabamos deixando quieto, a viagem ja tinha sido estressante e era melhor não arrumar confusão logo no primeiro dia, afinal estávamos com medo de acordar transformados em centopeia humana pelos funcionários desconhecidos e estrangeiros do Hostel.

Depois de uma noite de sono mal dormida, havia chegado o grande dia. Depois de nos perdermos de "leve" em São Paulo porque inventamos de ir a pé, finalmente chegamos. O local era excelente e o número de jogadores era ótimo também.



Passadas as considerações iniciais do juiz e os swaps, acabamos ficando com uma pool boa. Havíamos pré definido estilos de jogo para cada um de nós. Eu, sendo o jogador do meio, teria mais disposição a jogar com algum deck à base de preto, Farofa jogaria com o aggro provavelmente com branco e o Alecsander ficaria com o midrange preferencialmente verde. Acabamos abrindo verde, branco e vermelho muito fortes, com azul e preto na média, talvez um pouco abaixo. Branco tinha algumas powerhouses, como Eidolon of Countless Battles e o verde veio com uma curva muito boa. Logo definimos um dos decks, que seria um monowhite heroic com splash pra verde, onde tínhamos aberto Fleecemane Lion e Reap What is Sown, que acabou sendo o deck mais forte da pool. Azul e preto estavam com poucas playables e era difícil encaixá-las com qualquer uma das cores sem piorar as outras possibilidades de decks que íamos espalhando pela mesa.



Tentamos UR, BG, BR, BW, UW, UG e nenhum agradava. Resolvemos parar de tentar encaixá-las e nos concentrar em montar outros decks que fossem consistentes pra depois ver o que podíamos fazer com elas, então fixamos o Wg heroic e chegamos a um RG midrange que agradou. Possuía alguns removals, Sylvan Caryatid e algumas cartas legais para o early game e alguns monstros para fechar o jogo, além de um Purphoros no side. Resolvemos então juntar o azul e o preto para criar um control e acabou dando certo. O deck tinha poucos finishers e era o mais fraco da nossa pool, mas dava pra roubar alguns jogos com ele.
Então Farofa ficou com o Wg, Alecsander com o RG e eu com a dura missão de pilotar o UB control. Durante o campeonato, precisei adaptar o meu estilo de jogo para um mais arriscado e mais tempo ao invés de control. Eu possuía 2 Sudden Storm, Grim Guardian e algumas Cloaked Siren, portanto era possível disitrbuir bounces e taps enquanto eu pingava meu oponente e o atacava com minhas criaturas 3/2 Fly no bom estilo Delver.



Logo na primeira rodada, nossos oponentes levaram game loss por atrasarem a montagem de decks, mas cometemos o erro de não chamar o juiz para perguntar sobre um possível tempo adicional no final da partida. O nosso jogo começou com uns 2 minutos de atraso só e tínhamos 2  games para jogar, portanto não parecia ser um problema. Acabou que o jogo se arrastou um pouco e empatamos logo na primeira rodada.

Foi um pouco frustrante, mas seguimos em frente, abrimos 2-0-1 e então enfrentamos a outra equipe do MTG Factory, o que foi um banho de água fria. Saímos vencedores , mas perdemos as próximas duas rodadas. Nessa hora, praticamente jogamos a toalha, sabíamos que seria quase impossível algum X-2-1 passar para o day 2. Fomos dar uma volta pelo GP e encontramos com um grupo de jogadores daqui de Florianópolis, Chico, Jota e Jefferson e, durante a conversa, eles disseram que havia um forte boato de que passariam alguns X-2-1 então resolvemos dar mais um gás pra tentar entrar.

Vencemos as próximas duas rodadas, fechando o campeonato em 5-2-1. Infelizmente, depois de alguns minutos de espera a lista final saiu e nós terminamos em 50º, passando 40 para o day 2. Um número razoável de times 5-2-1 conseguiu a classificação e nós ficamos pra trás no critério de desempate.


Apesar da frustração inicial, ficamos felizes com o resultado no geral. Apesar de não ter sido exatamente como esperávamos, foi uma ótima experiência que serviu como aprendizado para nós. O trabalho em equipe realmente nos motivou e treinar com um time é algo que faz muita diferença no final das contas. 

Espero que tenham gostado, o MTG Factory agora vai voltar com tudo e vamos trazer mais conteúdo pra vocês.

-Vico

Gostou? Curta a nossa página no facebook!


2 comentários:

  1. Opa! Só para garantir, ficaram no The Connection Hostel?

    ResponderExcluir
  2. Oi Ëvael Damplierr, não foi nesse não. Acho que não tem muito motivo pra falar qual foi o Hostel, porque a intenção não é queimar ninguém, mas não foi esse mencionado. Abraço!

    ResponderExcluir