E aí pessoal! Aqui quem fala é o Vico de novo. Primeiramente, gostaria
de dizer que o MTG Factory pede desculpas pela falta de movimentação
ultimamente. Nós tiramos algumas semanas de folga de tudo para nos concetrarmos
100% no treinamento para o GP São Paulo. Mergulhamos no selado do bloco de
Theros (e no formato de times também) e tivemos que deixar de lado as postagens
por um tempo.
E é justamente sobre o GP que eu vim falar. O MTG Factory levou 2 times
pra lá, um formado por Bruno, Tiago e Guilherme Bonow e outro formado por mim,
Farofa e Alecsander, este último sendo como convidado, todos os outros estão
constantemente por aqui trazendo conteúdo pra vocês. O primeiro time fez 3-3-1
drop antes da última rodada, enquanto o nosso fez 5-2-1, ficando em 50º,
batendo na trave para passar para o day2.
Bom, estou aqui pra compartilhar com vocês como foi toda essa
experiência, tanto da viagem quanto do torneio em si. Desde o começo do MTG Factory, nós tínhamos a intenção de
atrelá-lo à nossa preparação pro GP São Paulo. Usamos esse espaço para
expressar nossas experiências e todo o progresso que fizemos durante esse
tempo. Enfim, passamos meses nos preparando, lendo, jogando, discutindo,
fazendo de tudo sobre o selado de Theros. Abrimos incontáveis pools, reais e
simuladas, motamos inúmeros decks.
Passado todo esse processo de preparação, chegou a hora de partirmos
para São Paulo. Por motivos diversos, fomos em vôos separados. Tínhamos feito a
reserva em um Hostel que ficava relativamente perto do local do evento e
acertamos com o pessoal de lá para buscarem alguns de nós no aeroporto e
fazerem o traslado até a hospedagem. Eu era um desses.
Aí a história se complica. Eu e minha namorada chegamos em São Paulo no
final da tarde e ficamos esperando por mais de uma hora pelo motorista que não
apareceu. Depois de corrermos atrás, fomos informados pelo telefone de que
poderíamos pegar um táxi comum e seríamos reembolsados pelo hostel. O táxi
acabou ficando mais cara do que o preço que hostel havia nos cobrado, portanto
exigimos o reembolso que eles se recusaram a pagar. Acabamos deixando quieto, a
viagem ja tinha sido estressante e era melhor não arrumar confusão logo no
primeiro dia, afinal estávamos com medo de acordar transformados em centopeia
humana pelos funcionários desconhecidos e estrangeiros do Hostel.
Depois de uma noite de sono mal dormida, havia chegado o grande dia.
Depois de nos perdermos de "leve" em São Paulo porque inventamos de
ir a pé, finalmente chegamos. O local era excelente e o número de jogadores era
ótimo também.
Passadas as considerações iniciais do juiz e os swaps, acabamos ficando
com uma pool boa. Havíamos pré definido estilos de jogo para cada um de nós.
Eu, sendo o jogador do meio, teria mais disposição a jogar com algum deck à
base de preto, Farofa jogaria com o aggro provavelmente com branco e o
Alecsander ficaria com o midrange preferencialmente verde. Acabamos abrindo
verde, branco e vermelho muito fortes, com azul e preto na média, talvez um
pouco abaixo. Branco tinha algumas powerhouses, como Eidolon of Countless
Battles e o verde veio com uma curva muito boa. Logo definimos um dos decks,
que seria um monowhite heroic com splash pra verde, onde tínhamos aberto
Fleecemane Lion e Reap What is Sown, que acabou sendo o deck mais forte da
pool. Azul e preto estavam com poucas playables e era difícil encaixá-las com
qualquer uma das cores sem piorar as outras possibilidades de decks que íamos
espalhando pela mesa.
Tentamos UR, BG, BR, BW, UW, UG e nenhum agradava. Resolvemos parar de
tentar encaixá-las e nos concentrar em montar outros decks que fossem
consistentes pra depois ver o que podíamos fazer com elas, então fixamos o Wg
heroic e chegamos a um RG midrange que agradou. Possuía alguns removals, Sylvan
Caryatid e algumas cartas legais para o early game e alguns monstros para
fechar o jogo, além de um Purphoros no side. Resolvemos então juntar o azul e o
preto para criar um control e acabou dando certo. O deck tinha poucos finishers
e era o mais fraco da nossa pool, mas dava pra roubar alguns jogos com ele.
Então Farofa ficou com o Wg, Alecsander com o RG e eu com a dura missão
de pilotar o UB control. Durante o campeonato, precisei adaptar o meu estilo de
jogo para um mais arriscado e mais tempo ao invés de control. Eu possuía 2
Sudden Storm, Grim Guardian e algumas Cloaked Siren, portanto era possível
disitrbuir bounces e taps enquanto eu pingava meu oponente e o atacava com
minhas criaturas 3/2 Fly no bom estilo Delver.
Logo na primeira rodada, nossos oponentes levaram game loss por atrasarem
a montagem de decks, mas cometemos o erro de não chamar o juiz para perguntar
sobre um possível tempo adicional no final da partida. O nosso jogo começou com
uns 2 minutos de atraso só e tínhamos 2
games para jogar, portanto não parecia ser um problema. Acabou que o
jogo se arrastou um pouco e empatamos logo na primeira rodada.
Foi um pouco frustrante, mas seguimos em frente, abrimos 2-0-1 e então enfrentamos a outra equipe do MTG Factory, o que foi um banho de água fria.
Saímos vencedores , mas perdemos as próximas duas rodadas. Nessa hora,
praticamente jogamos a toalha, sabíamos que seria quase impossível algum X-2-1
passar para o day 2. Fomos dar uma volta pelo GP e encontramos com um grupo de
jogadores daqui de Florianópolis, Chico, Jota e Jefferson e, durante a
conversa, eles disseram que havia um forte boato de que passariam alguns X-2-1
então resolvemos dar mais um gás pra tentar entrar.
Vencemos as próximas duas rodadas, fechando o campeonato em 5-2-1.
Infelizmente, depois de alguns minutos de espera a lista final saiu e nós
terminamos em 50º, passando 40 para o day 2. Um número razoável de times 5-2-1
conseguiu a classificação e nós ficamos pra trás no critério de desempate.
Apesar da frustração inicial, ficamos felizes com o resultado no geral.
Apesar de não ter sido exatamente como esperávamos, foi uma ótima experiência
que serviu como aprendizado para nós. O trabalho em equipe realmente nos
motivou e treinar com um time é algo que faz muita diferença no final das
contas.
Espero que tenham gostado, o MTG Factory agora vai voltar com tudo e vamos trazer mais conteúdo pra vocês.
-Vico
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Opa! Só para garantir, ficaram no The Connection Hostel?
ResponderExcluirOi Ëvael Damplierr, não foi nesse não. Acho que não tem muito motivo pra falar qual foi o Hostel, porque a intenção não é queimar ninguém, mas não foi esse mencionado. Abraço!
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